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quarta-feira, setembro 30, 2009

Hoje vi numa livraria a terceira entrega das figuras de colecção DC Comics, o Joker. Qual não foi o meu espanto, quando vi que a figura custa 11.99 Euros! Já se sabia que a primeira figura seria atractivamente barata e que as seguintes seriam mais caras. Mas a segunda figura custava 6.99 Euros e agora a terceira custa perto do dobro! Quanto custará a quarta figura, 20 Euros?

Confesso que nunca fiz nenhuma colecção da Planeta Agostini, mas estava em crer que a primeira entrega seria a mais barata e que as restantes seriam todas o mesmo preço. Isto é uma práctica habitual deles? Se é, então é uma sacanice das grandes!

Não admira que no site deles apenas tenham as primeiras 10 figuras, uma vez que não estou a ver o pessoal a fazer a colecção completa com preços como estes. O nosso país não tem propriamente salários altos como os países do norte da Europa. Logo, e ainda que esta prática da Planeta Agostini possa ser habitual por parte de outras editoras em países com nível de vida mais elevado do que o nosso, as práticas não podem ser aplicadas cá de modo igual; as coisas têm de ser adaptadas de forma proporcional, tendo em conta o nível de vida em cada país.

Enfim, foi o meu desabafo.

saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 9:37 da tarde
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segunda-feira, setembro 28, 2009

A 20ª edição do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora irá arrancar no dia 28 de Outubro e irá prolongar-se até 8 de Novembro. No dia 30 de Setembro, daqui a dois dias, será feita a apresentação aos media e divulgada a programação. O tema deste ano é O Grande Vigésimo - Pensar a BD.

Fiquem atentos.
saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 5:53 da tarde
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sexta-feira, setembro 25, 2009
Para os adeptos do jogo Magic The Gathering, deixo em baixo o link para o site da Wizards of the Coast onde estão os webcomics que eles têm publicado. As narrativas dos comics centram-se em personagens dos mundos que servem de base às últimas expansões.


http://www.wizards.com/Magic/Multiverse/planeswalkers.aspx?x=mtg/multiverse/webcomics/main


saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 1:01 da manhã
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segunda-feira, setembro 21, 2009
É assim, eu tenho o maior dos respeitos pelo Alan Moore, não só pela obra feita como pela pessoa.
MAS.
De vez em quando, ele diz umas coisas que me fazem perder algum desse respeito.
Hoje, por exemplo, encontrei uma entrevista onde ele diz o seguinte:

"I was noticing that DC seems to have based one of its latest crossovers [Blackest Night] in Green Lantern based on a couple of eight-page stories that I did 25 or 30 years ago. I would have thought that would seem kind of desperate and humiliating, When I have said in interviews that it doesn’t look like the American comic book industry has had an idea of its own in the past 20 or 30 years, I was just being mean. I didn’t expect the companies concerned to more or less say, “Yeah, he’s right. Let’s see if we can find another one of his stories from 30 years ago to turn into some spectacular saga.” It’s tragic. The comics that I read as a kid that inspired me were full of ideas. They didn’t need some upstart from England to come over there and tell them how to do comics. They’d got plenty of ideas of their own. But these days, I increasingly get a sense of the comics industry going through my trashcan like raccoons in the dead of the night."


Para já, o Blackest Night não é baseado nas tais histórias. É, isso sim, uma história elaborada a partir da mitologia que o Geoff Johns tem vindo a criar para os Green Lanterns (e Lanterns em geral) de há uns 4 anos para cá. É certo que essa mitologia aproveita alguns elementos mencionados nessas curtas do Sr. Moore, mas toda a sequência de histórias está bem longe de ser "baseada" nelas.
Depois, ele claramente não leu as histórias, portanto parece-me suspeito criticá-las por não terem imaginação.
Esta citação parece querer esquecer o facto de que os comics nas Duas Grandes vão-se construindo com base nas histórias anteriores. É assim que as coisas funcionam, e como alguém que beneficiou disso, em obras como o Watchmen, o Swamp Thing, ou mesmo as histórias do Superman que fez, ele devia saber isso.
Aliás, mesmo o trabalho dele por conta própria, de que o League of Extraordinary Gentlemen e o Lost Girls são bons exemplos, é baseado em trabalhos que vieram antes. Têm uma visão muito própria desses trabalhos, sim, mas também o Blackest Night tem.
Goste-se ou não se goste, a visão do Geoff Johns, mesmo sendo comercial, é muito pessoal, imaginativa, e longe de estar limitada às tais duas histórias curtas. Insinuar o contrário sem conhecimento de causa, ainda mais tendo telhados de vidro, é desrespeitoso para com o trabalho dos outros artistas, e até algo hipócrita.
Eu tenho muito respeito pelo Sr. Alan Moore, sim.
Mas há alturas em que mais valia ele estar caladinho.
saí­do da mente de Luís F. Alves às 9:16 da tarde
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quarta-feira, setembro 16, 2009

Esta é só por piada: Batman cantando ao estilo de Frank Sinatra, no episódio Little Piggy da série animada Justice League Unlimited.
Tem jeito, o Morcego! :P

http://www.youtube.com/watch?v=q-GVG1YLllw&feature=related
saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 8:40 da tarde
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Este comic deixa-me tão baralhado, que me coloca na posição de ter que recomendar a experiência de o ler sem saber se gosto do comic em si.
Passo a explicar: Para quem não sabe, "Do Androids Dream Of Electric Sheep" é um livro de Philip K. Dick, autor de quem gosto imenso, apesar de ainda não ter lido este livro em particular.
Sou fã, no entanto, do filme a que deu origem, o "Blade Runner". Eu e muita gente. Só que como quase todas as adaptações das obras de Dick, o filme acaba por ter pouco a ver com a história original.
Por isso, de certa forma entendo o porquê de fazer uma adaptação para comics. As histórias deste autor raramente têm hipótese de brilhar noutros meios que não os livros originais, por isso é natural que alguém decidisse fazer um comic de alguma delas, e sendo esta uma das mais famosas e populares, foi uma escolha natural. Até aqui, tudo bem.
Só que isto não é uma adaptação.
Não no sentido literal do termo. O que se passa nesta série (de 24 números, aproveito para dizer) é que o texto é transposto para comic NA ÍNTEGRA! Todos as cenas, todos os diálogos, e mais bizarro de tudo, todas as descrições, estão lá. Palavra por palavra.
O que o artista faz, portanto, é desenhar e dar ritmo visual ao que o autor descreve...enquanto nós lemos a descrição em si!
O efeito é incrivelmente desconcertante. Por um lado, lembra-me aqueles comics antigos do Stan Lee e afins (já para não falar de coisas mais antigas ainda) em que toda a gente dizia nos diálogos aquilo que estava a fazer. Mas por outro, o ritmo é completamente diferente, e a história muito mais densa e rica.
Confesso que no inicio me foi complicado entrar nisto. Agora que já vou no terceiro número (não se pode falar exactamente em capítulo, porque estou convencido que as divisões não correspondem às do livro), vejo-me irresistivelmente atraído, quase hipnotizado. É viciante por ser desconcertante.
Portanto, a história é excelente e recomenda-se. A arte não é extraordinária, mas é boa. A junção das duas é que é bizarra, daí eu não ter a certeza se gosto ou não do comic como um todo.
Mas suspeito que um dia destes, vou decidir que gosto.
saí­do da mente de Luís F. Alves às 8:00 da tarde
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saí­do da mente de Jorge às 5:28 da tarde
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terça-feira, setembro 15, 2009
O primeiro número engana o leitor não preparado. As páginas são coloridas, a história parece da Disney. Somos conduzidos a pensar que a história irá ser sobre um detective morcego (Billy Bat), mas a partir do segundo número percebemos que esse detective é uma criação de um autor de manga Kevin Yamagata e passamos a acompanhar o autor como a personagem principal. Yamagata descobre que existe uma persoangem publicada no Japão que é exactamente igual à que criou... e mais não sei porque ainda não li.


Fui arrastado para esta trama por ter a assinatura do autor completo (argumento e arte) Urusawa, este é o seu trabalho mais recente e não está completo (nem com tradução oficial em inglês, ando a ler online).

Por ser um autor de qualidade, continuarei para além destas 40 e tal páginas que li. Experimentem se tiverem oportunidade.

Edit: imagem retirada pq o pessoal da Animenewsnetwork.com ficaram chateados que eu usasse uma imagem alojada por eles, como se tivessem direito sobre a imagem que eles usam lá. Podia ter gravado a mesma e alojado por aqui. Optei por usar outra, alojada noutro local. Se fosse ao contrário, um site usasse imagens alojadas por mim (que não fossem da minha autoria) eu não teria qualquer problemas...

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saí­do da mente de Jorge às 12:56 da tarde
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sexta-feira, setembro 11, 2009

Lusíadas 2500 é uma obra da autoria do brasileiro Lailson de Holanda Cavalcanti. É uma adaptação em banda desenhada da obra de Luís de Camões, narrando a epopeia de Vasco da Gama, mas…passada no século XXVI! O primeiro volume (estão previstos três no total) foi lançado no Brasil em 2006, pela editora IBEP Nacional.

Tomei conhecimento desta obra há dois ou três anos, quando vi algumas pranchas expostas no FIBDA. A concepção de cenários e personagens é bastante vistosa, mas não sei como está em termos de narrativa. Isto porque a obra não se encontra à venda em Portugal. Já tentei várias vezes encomendá-la, mas não há distribuidora oficial no nosso país e as livrarias brasileiras que contactei online não a enviam para fora do Brasil. Se alguém que leia este post tiver conhecimento de algum site onde seja possível encomendar Lusíadas 2500 ou tiver familiares ou amigos no Brasil que possam mandar vir a obra, agradeço imenso que deixem aqui um comentário.

Deixo-vos em baixo algumas imagens de Lusíadas 2500 (desculpem, mas não consegui encontrar imagens maiores).









saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 8:02 da tarde
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segunda-feira, setembro 07, 2009



Saiu a semana passada o terceiro número de uma série de quatro, intitulada Barack the Barbarian, da autoria de Larry Hama e com a colaboração de diversos artistas. Como podem ter adivinhado pelo título, é uma série na qual a personagem principal é um cruzamento literal entre Barack Obama e Conan, The Barbarian. Esta série narra as aventuras de Barack, the Barbarian, filho de camponeses, para salvar a república da América, contando com personagens óbvias (vejam lá se adivinham em quem foram inspiradas): a feiticeira Hilaria, o seu esposo Biil, o déspota Boosh, o seu vizir Cha-nee e Red Sarah (imagem da direita, em cima).


Tendo em conta a euforia norte-americana em torno do seu recente presidente, seria claramente de prever que a imagem de Obama fosse explorada ao máximo. Mas haveria mesmo necessidade de o fundir ao guerreiro da Cimmeria? Isto só acontece porque Obama confessou que, na sua infância, era fã das aventuras de Conan. Ainda não li nenhuma página de Barack the Barbarian e até aprecio boas paródias; mas esta parece-me ser mero aproveitamento comercial em torno da figura de Barack Obama (o que virá a seguir: uma bd com Michael Jackson como Peter Pan?).


Das duas uma: ou esta é uma paródia muito divertida ou é uma pimbalheira de primeira. Entretanto, se algum de vocês tiver oportunidade de ler Barack the Barbarian, deixem um comentário a este post. Vou querer saber o que acharam. A sério que vou.
saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 7:49 da tarde
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Sim, leram bem. O ignóbil caçador de prémios espacial irá passar das páginas da bd para a tela de cinema. A Warner Bros anunciou na semana passada que o filme será realizado por Guy Ritchie (responsável por Snatch) , terá como argumentista Don Payne (autor do argumento do filme 4: Rise of the Silver Surfer) e entre os produtores terá Joel Silver (o mesmo da trilogia The Matrix e V For Vendetta). O arranque do projecto está previsto para o início de 2010 e, por enquanto, não se sabe qual o actor que irá vestir a pele de Lobo. No entanto, foi revelada a sinopse da narrativa fílmica: Lobo chega ao planeta Terra em busca de quatro fugitivos e irá contar com a ajuda de uma adolescente de uma cidade pequena para os deter.

Lobo já tinha conhecido uma adaptação cinematográfica em 2002, chamada The Lobo Paramilitary Christmas Special, realizado por Scott Leberecht. Foi uma pequena produção que fez parte do programa de estudos em realização do American Film Institute. Lobo foi desempenhado por Andrew Bryniarski.
saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 6:48 da tarde
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domingo, setembro 06, 2009

É apenas uma pequena nota: gostei dos dois números do Ultimate Spider-Man depois do reboot.
A fantochada da série "Ultimatum" deu mau nome à linha ultimate, mas agora aparecem os primeiros sinais de recuperação.

Bendis, LaFuente e Ponsor estão a fazer boas páginas de banda desenhada. Continuamos com a descompressão de narrativa que o Bendis nos habituou mas com qualidade (ao contrário do que tem apresentados nos Dark Avengers e New Avengers).

Acompanhem este reboot.

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saí­do da mente de Jorge às 11:01 da tarde
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quinta-feira, setembro 03, 2009
Enquanto que esta colecção só recentemente começou em Portugal, em Inglaterra já vai (obviamente) mais avançada. A Altaya só ainda revelou as 10 primeiras figuras, mas no site da colecção inglesa pode ver-se as restantes figuras. Deixo o link em baixo para os curiosos. Uma vez no site, é só clicar em cima da figura que querem ver e aparece uma imagem maior.


http://www.eaglemoss.com/dc/figurines.html


Para aqueles que já se tenham interrogado, a Eaglemoss (a empresa britânica responsável pelo fabrico das figuras) também realizou uma colecção com figuras da Marvel. Para quando essa colecção em Portugal, ainda não sei. Mas fica o link em baixo para quem quiser ver as figuras da editora que agora faz parte do grupo Disney.


http://www.marvel-figurines.co.uk/index1.html


saí­do da mente de Nuno Miguel Lopes às 7:24 da tarde
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terça-feira, setembro 01, 2009

(M.O.D.U.C.K. por Chris Samnee)

Ontem falei-vos da compra da Marvel pela Disney, bem como das questões que por aí andam sobre o impacto do negócio.
Hoje, vou fazer um monte de previsões não fundamentadas e estapafúrdias sobre como As Coisas Vão Mudar, à espera que me digam porque estou errado. Não tenho quaisquer dados que substanciem as previsões abaixo, e acho que até tenho um ou outro contra. Não obstante, é isto que eu penso que vai acontecer:

O negócio vai reflectir-se na produção da Marvel (que é o que nos interessa aqui; não tinha dito antes? Ok, então disse agora) em três àreas distintas: Cinema, Animação, e Comics.

- Cinema
Ninguém vai dar pela diferença. As grandes propriedades da Marvel estão entregues a outros estúdios a longo prazo. Não se prevê que esses contratos sejam renovados, e quando não forem, os direitos reverterão para a Disney, mas só vamos começar a notar isso daqui a uns 8 ou 10 anos. E quando os direitos reverterem, também não vamos dar por nada. Só os créditos é que vão mudar.

- Animação
Mais vale desenganar-mo-nos. A Pixar NÃO vai pegar em nada da Marvel. Eles nunca fizeram nada baseado em propriedades existentes, incluindo as da Disney, e consequentemente não se prevê que o façam agora.
O que vai acontecer é que vamos ver surgir muito mais animação da Marvel, sim, mas saída da casa-mãe. Podem ser séries ou filmes, ou muito provavelmente, os dois. Mas vão aumentar. As boas noticias nisto é que a animação da casa-mãe é liderada pelo John Lasseter, o chefe da Pixar. Não temos motivo para duvidar do controle de qualidade, portanto.

- Comics
Sejamos sinceros, é isto que interessa, náo é? É sobre a divisão de comics da Marvel que recaem todas as dúvidas, especialmente as dos fãs. E há motivos para isso. A Disney comprou a Marvel pelo rendimento das propriedades noutros meios, e pelo merchandising. A receita da divisão de comics da Marvel é quase irrisória para a Disney. Como se não bastasse, a Casa do Rato nunca foi particularmente propensa a criar espaço para si no mercado dos comics. Pelo contrário, cancelaram os poucos comics que publicavam, e entregaram as licenças das suas personagens a terceiros. É isto que muita gente teme que venha a acontecer com a Marvel.
Eu não acho que seja provável. Uma coisa é nutrir uma divisão de comics para que cresca e ganhe espaço. Outra bem diferente é descartar um líder de indústria, por mais irrelevante que seja a receita. No entanto, aqui é onde mudarão mais coisas, a meu ver. Penso que acontecerão 4 mudanças, mais ou menos por esta ordem:

1- Digam adeus à Icon. Não há qualquer motivo para a Disney continuar a sustentar propriedades que não lhe pertencem. Como tal, não dou um ano para a etiqueta de comics de autor desaparecer do catálogo da Marvel.
Há quem diga que vai acontecer o mesmo à Marvel Max, a divisão de comics para adultos. Eu não acho. Mas sobre isso falamos mais abaixo.

2- Uma a uma, tal como no caso dos filmes, as licenças concedidas a terceiros vão terminar, e acabarão todas por ser agregadas na divisão de comics da Disney. Portanto, eventualmente, a Marvel acabará por publicar os Patos, o Rato Mickey, os Marretas, os Incríveis, etc.. Numa etiqueta separada, claro. E por mais que os fãs peçam que o Donald se encontre com o Howard, crossovers serão ALTAMENTE improváveis.
Estes podem acontecer é entre os universos Marvel e Crossgen. É certo que os títulos da Crossgen estão na gaveta, mas havendo uma divisão de comics para os aproveitar, não vejo porque não o fariam. Embora não veja isso como garantido.

3- Da mesma maneira que o fazia (e penso que ainda faz) com os seus títulos correntes, a Disney vai passar a distribuir comics da Marvel pelos seus próprios canais de distribuição. Não me parece que deixe a Diamond, ou se deixar terá outra alternativa para o mercado directo, que não prejudicará ninguém (a não ser a Diamond), mas não me admiraria se passássemos a ver comics da Marvel em quiosques e supermercados com bastante mais frequência. E nós por cá não temos disso, tanto quanto sei, mas imagino que nas lojas Disney hajam à venda comics aos montes.
NO ENTANTO. Não serão os comics "principais" da Marvel. Serão os titulos da linha para crianças. Marvel Adventures, Super Hero Squad, etc. Os meios de distribuição em massa da Disney estão mais direccionados para crianças, e isso está associado à imagem de marca da empresa. Logo, são os títulos mais dirigidos para esse público que lhes interessará promover.
O que criará uma situação curiosa: Os comics para crianças, que hoje em dia pouco ou nada rendem à Marvel, passarão a ser os mais lucrativos DE LONGE. Portanto, os comics centrais da Marvel deixarão de ser os mais comerciais. O que nos leva à mudança seguinte.

4- Apesar de deixarem de ser os comics mais rentáveis da Marvel, a linha central continuará a ter uma função importante, que passará a ser o seu maior foco: gestão e manutenção de personagens e conceitos. É certo que o atractivo da Marvel neste negócio foi a mesma meia dúzia de personagens que passam a vida a aparecer em todo o lado, mas o facto é que, como a própria Disney diz com orgulho, a Marvel é dona de mais de 5000 personagens. Há que trabalhá-los, mantê-los, fazê-los render. Torná-los interessantes, e tentar descobrir maneiras de os fazer viáveis o suficiente para serem transpostos para animação ou cinema. O que vai requerer algum experimentalismo, e vontade de fazer coisas diferentes, algo que por razões óbvias não se encaixará nas linhas de comics para crianças. Portanto, o Universo Marvel central passará a ter menos títulos (se a intenção não é tanto fazer dinheiro, redundâncias serão menos necessárias), mas mais interessantes e diversificados. Daí que a linha Max será provavelmente mantida, porque para isto dará um jeitão.
O mercado directo não será prejudicado com tudo isto. Terá mais leitores em potencial, as crianças que vão descobrindo os comics por outros meios, e o que perderá em títulos da Marvel para vender será compensado por esses novos leitores.

E pronto, são estas as minhas previsões. Isto tudo vai levar uns aninhos a ocorrer. Com a excepção do fim da Icon, não antevejo mudanças antes de dois ou três anos.
Mas quando acontecerem, penso que será esta a direcção que tomarão.
saí­do da mente de Luís F. Alves às 7:42 da tarde
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