segunda-feira, maio 16, 2011
Comprei Rasl por três motivos:
- É do Jeff Smith (autor do “Bone” e “Rose”)
- Saíu uma pocket edition (com os 7 primeiros números)
- Apetecia-me algo novo (como a senhora do Ferrero Rocher)
Isto para dizer que esperava uma boa história, bem desenhada e assim superava as queixas de ter de esperar que um número fosse lançado. Cumpriu tudo, foi uma boa compra, entreteve e recomendo.
A história introduz um ladrãozeco de nome Rasl “com capacidade” para entrar em mundos paralelos para roubar obras de arte e fugir de quem o persegue. Quem é este homem e como chegou até aqui? Inicialmente somos espicaçados pela situação enigmática de entrar em mundos paralelos e aprendemos o básico das regras do “jogo”. Rapidamente percebemos que Rasl é mais do que aparenta e da dimensão de passar de mundo para mundo, adensa-se o mistério e queremos saber mais.
Com referências directas a Nicola Tesla, aos mistérios do seu trabalho e obra, à experiência de Filadélfia, com elementos como viagens de mundo em mundo, vidas paralelas, pessoas “repetidas” com pequenas diferenças é, de certeza, uma obra que não passará despercebida dos fãs do género.
Jeff Smith consegue contar visualmente a história, mas a arte dele (excelente para o Bone) não assenta na perfeição (atenção: tem qualidade, para o tipo de história é que não me atrai).
Etiquetas: rasl
Conteúdo © Copyright 2006 Jorge Amorim, R e (Phi)lipe. Todos os direitos reservados.
As imagens usadas são propriedade dos respectivos donos.
Icons por
Kevin Potts.