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sexta-feira, janeiro 04, 2008
(ATENÇÃO SPOILERS!!!!)


Uma má ideia será sempre uma má ideia, independentemente das palavras que a envolvem.

Ao longo dos anos, Joe Quesada tem demonstrado ter muitas más ideias, não ajuda ser o Editor-Chefe da Marvel Comics. Se têm dúvidas, podem sempre ler "Civil War" ou "House of M" ("grandes" sagas que envolveram o universo marlvel). O problema é que lixo em forma de comics ainda vende (durante anos comprei muito lixo em forma de comics apenas por dedicação a uma personagem).

Joe Straczinsky é outro actor neste drama que vos vou contar, tem sido argumentista do Amazing Spider-Man em anos recentes. Começou por introduzir uma vertente místicas nas histórias, inicialmente não me chateou. Depois as histórias começaram a ser para "encher chouriços" (o homem precisa de ganhar a vida).

Temos um drama com dois Joes. Estes dois senhores decidiram juntar-se para escrever "One More Day", a última saga de Straczinsky como argumentista do Homem-Aranha (não podia ter dito adeus sem ter de escrever?).

O que se passou em quatro número? Basicamente, Mephisto fez uma proposta ao Peter Parker, salvar a Tia May das portas da morte e, em troca, apagaria o casamento dele com a Mary Jane da memória de todos (dos próprios também). A proposta é aceite pelo casal e, no final da história, assistimos ao acordar do Peter Parker, agora solteiro e a viver com a tia. Ficamos a saber que o Harry Osborn está vivo e em (aparente) boa saúde, parece que o Peter vai voltar a ter lançadores de teia, a casa destruída regressou e por aí fora. E citando Quesada, ver no Newsarama, "a magia explica tudo".

Straczinsky disse publicamente que o final foi uma opção editorial. Ele tinha planeado simplesmente fazer uma "ligeira" alteração no passado para termos o Harry e a Gwen nos comics. Fazendo assim uma alteração mais lógica (para ele).

A minha opinião muito pessoal: É estúpido! Qualquer uma das opções é má.

Para melhorar um titulo não é preciso fazer reset ao que já foi escrito, simplesmente começam-se a escrever boas histórias (sempre acompanhadas por uma boa arte, afinal é um comic).

A Marvel afirmou, em diversas situações, que quer fazer com que o Peter Parker seja uma pessoa com a qual as pessoas se identifiquem, que pareça real (apesar dos poderes). Querem isso através de um novo começo sustentado num acordo com um demónio??!??!!

E pensem na escolha, o Parker ía escolher salvar uma tia que já viveu muitos anos em troca de deixar apagar a sua vida conjugal (grande maluco, deve querer voltar a estar com a Gata Negra)?????

Independentemente das próximas equipas criativas, acho que a Marvel fez MERDA da grande.

Há muitas pessoas que consideram a saga dos clones como a pior ideia de um comic para o nosso amigo da vizinhança Homem-Aranha. Pergunto-me: já leram essa bosta clássica "Maximum Carnage" ou "the Other" ou este "One More Day"?

Pessoalmente gosto mais da saga dos clones.

Pior: Será que alguém gostou deste "one more day"? Se as vendas aumentarem depois disto é sinal que temos leitores pouco exigentes.

Etiquetas:

saí­do da mente de Jorge às 12:11 da tarde
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4 Comentários:
Concordo em absolute !

Saí­do da mente de Blogger Nuno Amado, às 7:58 da tarde

 
Bom, eu gosto de dividir estas coisas por partes, por isso vamos a isso:
Antes de mais, eu gosto do Joe Quesada. Tanto como artista como na posição de Editor-Chefe (é só a mim, ou "editor in chief" soa ligeiramente pornográfico?). O homem tem as suas escorregadelas ocasionais, é certo, mas convém não esquecer que foi em certa medida graças a ele que a Marvel conseguiu sair da falência. Sem ele e o Bill Jemas, provavelmente a Marvel não existiria, e as respectivas propriedades teriam sido vendidas aos credores. Já nem falo no impacto que isso teria no mundo dos comics em geral. Só por isso (embora hajam outras razões), penso que não podemos generalizar as criticas ao senhor Q.
Also, não confundir más ideias com má execução. O House of M é uma ideia mázita, ok, mas o Civil War não me parece que seja. O problema, para mim, foi a maneira como levaram a história.
E agora salto a defender o JMS. Não discutindo a fraca qualidade de muito do trabalho dele no Spider-Man, penso que acusá-lo de fazer merda para ganhar dinheiro não tem grande lógica. Estamos a falar de um dos argumentistas/criadores televisivos mais respeitados no meio. Se ele precisa de dinheiro, não é aos comics que os vem buscar.
Volto a dizer que não estou a defender todas as escolhas criativas dele. Longe disso, muitas delas são realmente más. Mas acredito que foram erros legitimos, motivados por genuino interesse no que estava a fazer.
O One More Day é, claro está, um erro crasso.
A ideia parece-me ser fazer um reboot não só à continuidade das histórias, mas também à fanbase. Out with the old, in with the new. O que me parece incrivelmente desrespeitador dos fãs.
E a maneira como fizeram isso é um reflexo dessa ideia. É realmente estupido, seja qual for o método escolhido. Isto dito, acho que reboot por reboot, preferia o do JMS, porque pelo menos trazia delineadas com ele todas as alterações feitas à continuidade, e os respectivos porquês.
Isto dito, por mais que odeie a ideia da história, a história em si, e o ultimo capítulo em particular, parece-me muito bem escrito. Isso tem que valer alguma coisa.
Reconheço que, não sendo particular fã do Spidey, tenho o luxo de poder ser objectivo. Mas eu sou fã do Batman, e em termos de reboots já sabemos como é a DC, né? O comic de hoje pode ser completamente inválido amanhã. Um gajo vai-se habituando. Não digo que isso seja bom, só que não é tão dramático como parece.
Finalmente, quero deixar uma observação sobre a perspectiva que os fãs que vêm podem ter sobre isto tudo: eles não querem saber. Olhemos por exemplo para o reboot total do Superman, em 1986. O John Byrne chegou, apagou cinco décadas de história, e começou do zero. Eu adoro as histórias dele no Superman. Preocupo-me com o facto de, para as ter, tudo o que veio antes ter sido invalidado? Não. Porque entrei no inicio. É verdade que a fase anterior do personagem fechou com um final digno, escrito pelo Alan Moore. Mas acabou. O personagem recomeçou e seguiu em frente. Acontecerá o mesmo aqui.
O mundo continua a girar.

Saí­do da mente de Blogger Luís F. Alves, às 11:16 da manhã

 
Antes de mais, eu não tenho qualquer motivo para gostar do Quesada. Arte dele não me diz muito, como argumentista é fraco e como Editor-in-Chief parece-me exibicionista e pouco preocupado com qualidade. Ajudou a Marvel a recuperar de crises económicas, mas o que fez para a fazer recuperar de crise criativa?

Quanto a JMS, todo o trabalho que conheço dele não me satisfaz (mesmo fora dos comics). A única coisa que acho que deve ser lida é Midnight Nation (honestamente que gostei). Acho exagerado a tua descrição dele como "um dos argumentistas/criadores televisivos mais respeitados no meio". Mas concordo, se quer dinheiro pode ir buscar mais a outros meios (se bem que deve receber bem na Marvel).

Reboots são absurdos, que se escrevam histórias boas ou se abandonem as personagens. Os únicos reboots com algum sentido, são aqueles de personagens esquecidas no tempo.

Quanto à comparação com o Super-Homem (cuja história nem conheço), atenção que com o Spidey não vamos começar do zero. Vamos começar de um ponto, ao qual não sabemos como chegamos, no contexto do universo marvel (que mantém toda a continuidade). Isto faz-me lembrar o "age of apocalypse", alguém alterou os acontecimentos e agoras as personagens vivem vidas falsas (ou o house of m).

(desculpa a demora a responder)

Saí­do da mente de Blogger Jorge, às 12:33 da tarde

 
Ah o comentário anterior era para responder ao Luís

Saí­do da mente de Blogger Jorge, às 12:33 da tarde

 

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