quarta-feira, março 13, 2013
Uma morte em comics tem pouco valor, chega um autor diferente e a qualquer altura ressuscita uma personagem ou apaga-a da existência. Pura magia da ficção e um recurso excelente para as empresas ganharem dinheiro com isso.
O truque é anunciar a morte com antecedência para haver muitas encomendas do comic antes dele estar à venda, depois é "milk the cow" e fazer dezenas de comics pós-morte. Para a Editora matar uma personagem é ganhar dinheiro, para o leitor é gastar dinheiro.
Claro que a morte pode estar bem escrita e até fazer sentido numa dada história, normalmente o pior vem depois. No Amazing Spider-Man 400 morreu a Tia May, a história foi intensa mas uns anos depois descobrimos que afinal era uma actriz preparada pelo Norman Osborn (!?!?). Capitão América morreu e voltou. Super-Homem morreu e voltaram quatro (!?!?). Que fixe, no fundo todos eles melhoram rapidamente a sua saúde.
A atual situação na Bat-família só faz sentido no contexto do "Batman Inc", nos outros títulos dá origem a "Requiem". Batman 18 deste mês foi fraquíssimo e previsível. A ver o que sai do resto da história...
Etiquetas: comics
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