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quinta-feira, janeiro 24, 2013

(ontem apresentámos a primeira parte da entrevista com o Mário Freitas, aqui está a segunda parte)



4. E o que é que o futuro reserva mais para o Super Pig? Não quisemos pedir à Maya para ver nas cartas, mas gostávamos de ter alguma ideia mais concreta do que vai ser o "Impaciente Inglês".

Vai ser uma grande história, não tenho qualquer dúvida, e não me refiro à extensão do álbum :D
Imaginem que os últimos 4 séculos de História de um país estavam afinal ligados a um artefacto místico shakespeariano e que, por razões que obviamente não revelarei aqui, esse artefacto místico poderá eventualmente estar perdido ou escondido algures na Fundação Calouste Pig.  Agora imaginem que nada disto tem, remotamente, a ver com narrativas balofas estilo “Código DaVinci”, que era iminentemente um page-turner sem qualquer brilho literário ou preocupação com o desenvolvimento das personagens. Em “O Impaciente Inglês”, vou aprofundar o relacionamento do Pig com os restantes administradores da Fundação e a importância crescente que ele começa a assumir, se calhar para desagrado de alguns dos seus colegas. Destapo igualmente alguns dos segredos do velho Calouste e aproveito para traçar um paralelismo pouco subtil entre as relações pais-filhos e a tutela histórica de Inglaterra sobre Portugal. E quem será o tal “Impaciente Inglês”, no meio de tudo isto? Bem, quando começarem a ler o livro, a lógica certamente ditará que seja aquele cavalheiro de cartola, enviado pela corte inglesa para negociar com a Fundação, ou não se chame ele Lord Kent Waite...

Neste livro, assumi ainda um risco que, tenho plena noção, levantará alguma celeuma e me custará uma série de observações pouco simpáticas: todos os diálogos entre personagens históricas inglesas estão em inglês. Inicialmente, tentei pô-los a falar português, mas a coisa não me estava a soar nada bem, nada natural, sobretudo com figuras tão marcantes e tão idiossincráticas como Churchill ou Oscar Wilde. Por isso optei por um livro bilingue, parcialmente em português e parcialmente em inglês, que reforce o feeling fracturante que quero conferir à história. Porque toda é ela é feita de fracturas, de antagonismos: o conservadorismo britânico versus o novo impulso modernizador da Fundação liderado pelo Pig; o misticismo do artefacto shakespeariano versus a tecnologia de ponta do neuromarketing; as decisões dos pais versus o impacto sobre os filhos; enfim, e outros em que certamente irão reparar.


5. Sabemos que o mercado de BD em Portugal é limitado. O que te motiva a fazer BD em Portugal?

Paixão pela banda desenhada e a plena convicção que consigo fazer bem ou ajudar a fazer bem. Acho que nunca houve grandes editores em Portugal, até porque a nossa língua tem esta malapata muito particular de ter a mesma palavra para a pessoa que publica e para a pessoa que edita. Por cá, acha-se geralmente que o editor é a pessoa que paga a edição e mais nada, e não há nada de mais falso nisso. Eu costumo dizer que eu sou um editor, na medida que sou a pessoa que supervisiona todo o processo e intervém quando e sempre que julga necessário, e não um mero publicador que se limita a receber o material dos autores, sem qualquer outra intervenção. 

Nesse sentido, tenho tido a honra e a felicidade de me rodear de alguns dos melhores autores portugueses, porque é sempre com os melhores que prefiro trabalhar. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, os melhores são sempre aqueles mais acessíveis e mais dispostos a ouvir sugestões de um editor e são sempre aqueles mais capazes de continuar a evoluir. Por oposição, a BD nacional está cheia de gente medíocre e sem um pingo de talento, que se ressente e ofende à mais pequena observação e que são incapazes de evoluir um milímetro ao longo de anos e anos de penosas tentativas. Querem nomes? Lamento, mas vou dar uma de Octávio Machado e dizer apenas “Vocês sabem de quem eu estou a falar...”.

Do ponto de vista autoral, sinto que tenho histórias interessantes para contar e coisas interessantes para dizer e a Banda Desenhada é o meio que escolhi para o fazer.




6. E para quando uma edição em Inglês do Super Pig?

Espero que para o ano, porque não? Conto que os dois álbuns a lançar este ano terão qualidade e abrangência mais do que suficiente para entrarem no mercado externo, nomeadamente no anglo-saxónico. O “Impaciente Inglês”, em particular, estará decerto muito próximo do imaginário britânico, tenham eles capacidade para engolirem algumas verdades chocantes que revelarei sobre figuras históricas que, presumo, lhes sejam muito gratas. O facto de parte do livro ir ser logo publicado em inglês vai ajudar certamente a esse processo.

Os nossos agradecimentos ao Mário pelo seu tempo e pelas suas respostas.

Enquanto esperam pelo lançamento dos novos álbuns, vão à Kingpin Books e comprem SUPER PIG - LIVE HATE.

saí­do da mente de Jorge às 2:39 da tarde
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quarta-feira, janeiro 23, 2013

“Roleta Nipónica” e “O Impaciente Inglês", os dois novos álbuns do SUPER PIG previstos para este ano, são o mote para conversarmos com Mário Freitas, um dos mais activos nomes da banda desenhada (BD) em Portugal. Se ainda não o conhecem, é fundador da livraria e editora de BD Kingpin Books, argumentista, arte-finalista, legendador e editor, e é também o criador e dinamizador do festival de BD e cosplay AniComics. Fora isso, é um excelente e inteligente comunicador, que disponibilizou o seu tempo para nos responder a algumas perguntas.



1. Já se passaram uns bons anos desde o lançamento do primeiro Super Pig. O que tens feito como autor de banda desenhada entretanto?

A aperfeiçoar as minhas competências, de modo a que consiga fazer bem o maior número possível de coisas dentro da BD. A experiência e algum arrojo ensinam-nos muita coisa. Às vezes temos de ser um bocadinho arrojados para começarmos a fazer coisas que inicialmente não dominamos, mas é assim que forçamos a libertação dos talentos naturais que sentimos que existem dentro de nós. Tenho editado muita BD e intervindo sempre nos livros em diferentes qualidades, desde legendador e colorista até designer, e isso tem-me conferido uma visão cada mais transversal do processo criativo. Paralelamente, escrevi várias histórias curtas e tenho vindo a desenvolver e a cimentar as ideias que começarão a ver este ano a luz do dia, com a publicação expectável dos dois álbuns de que falaremos a seguir.


2. Quais os desafios como argumentista que estão presentes no processo criativo destes novos álbuns do Super Pig?

O principal desafio, sempre, é contar uma boa história que agarre o leitor e que, preferencialmente, o faça voltar mais tarde ao livro para descobrir detalhes que não tenham sido evidentes numa primeira leitura. Depois, há sempre uma série de temas que me são gratos e que acabo, às vezes até inconscientemente, por incluir nas histórias que escrevo. Sabem que eu tenho uma certa aversão à banalidade, ao excesso de padronização, aos dogmas e aos anacronismos... As minhas histórias acabam por reflectir esse meu combate pela afirmação do indivíduo e das individualidades enquanto catalisadores da mudança e da inovação, sobretudo mental. Não é por acaso que o Super Pig se move no seio de uma fundação futurista, mas que está ela própria minada por administradores envelhecidos e acomodados, aparentemente resignados a um status quo que castra a criatividade e incentiva ao conformismo e à conformidade.

Em termos narrativos, acredito que estes novos álbuns reflectem o meu amadurecimento enquanto argumentista e qualquer um deles tem uma coisa que era, quanto a mim, a principal lacuna no “Live Hate” - coesão. O “Live Hate” foi, na prática, a compilação de duas histórias diferentes contadas ao longo de quatro fascículos. Num dos casos, senti que apressei demasiado a conclusão, no outro acabei por não oferecer uma conclusão efectiva, embora eu tenha uma visão particular sobre isso: na vida real, nem tudo de resolve, nem tudo se esclarece, e ficam sempre pontas soltas por resolver. De qualquer das formas, se o nosso protagonista e a opinião pública ficaram no escuro quanto à identidade do Senhor Medonho, o mesmo não se passou com os leitores, que foram cabalmente esclarecidos sobre esse mistério.



Já a “Roleta Nipónica” e “O Impaciente Inglês” são histórias fechadas e com conclusões definidas, embora sejam álbuns totalmente distintos em termos de conteúdo e até em termos de estilo. A primeira é uma aventura em 48 páginas, descomplexada e despretensiosa, em que tiro partido do dinamismo visual e da capacidade narrativa ímpar do Osvaldo Medina. Eu tinha escrito esta história em 2007 e a ideia original era isto ser uma espécie de “Pig Manga”, até por causa das artistas então envolvidas, a Gisela Martins e a Sara Ferreira. Felizmente, mesmo após estes anos, elas continuam ligadas ao projecto e estão a fazer as tramas a cinza sobre a arte do Osvaldo, o que está a conferir um look curiosamente oriental às páginas, até pelo estilo de marginação que decidi adoptar para este livro. Por isso, se têm curiosidade em ver o Calouste Pig, pai do Super, a enfrentar uma joint-venture da Máfia dos leitões com a Yakuza, este livro é para vocês. Ah e faltou dizer que tudo isso se passa no longínquo ano de 1978, dia da geminação de Aveiro com a cidade japonesa de Oita. É uma visita ao passado, mas cheia de dicas e pistas para o presente e futuro do nosso protagonista e que serão um desafio para os leitores mais atentos.

Por sua vez, “O Impaciente Inglês” é um tour de force de 88 páginas e formato um pouco maior, que me levou a pesquisar com afinco a vida e obra de tão ilustres figuras como a Rainha Isabel I de Inglaterra, John Milton, Oscar Wilde e Winston Churchill. É um cocktail explosivo que mistura rituais holísticos, neuromarketing, HeliPigs movidos a pás de laser e até uma partida de squash realizada no court privado da distinta Fundação Calouste Pig. O André Pereira (aka Robô Independente) anda a desenhar tudo isto com recurso à sua fértil imaginação, excepto quando o obrigo a desenhar carros ou vivendas em perspectiva, coisa que, aparentemente, o faz rogar-me pragas.



3. Já conhecemos o Osvaldo, mas o que nos podes dizer mais desse novo artista responsável pelos desenhos do “Impaciente Inglês”?

O André foi uma das minha descobertas no AniComics. Ele participou no concurso de BD e ficou oficiosamente em 2º lugar, e o estilo dele fez-me logo lembrar uma mescla de alguns dos meus artistas favoritos, nomeadamente o Frank Quitely e o JM Ken Nimura. Isto coincidiu com a indisponibilidade crescente do GEvan.. para se dedicar ao livro, pelo que acabei por convidar o André a desenhar o Pig, o que ele aceitou com muito agrado depois de ouvir as minhas ideias para a história.

Ficou a faltar um colorista, mas isso ficou resolvido mais uma vez com recurso a um artista revelado no último AniComics. O Bernardo Majer tinha ganho o concurso do AniComics e voltou a repetir a proeza mais recentemente no Amadora BD. Aquando do AniComics, tive oportunidade de falar com ele e dizer-lhe que precisava de solidificar o trabalho de cor, criando sobretudo mais contraste na imagem. Quando vi o trabalho mais recente dele, fiquei impressionado com a evolução exponencial que as cores dele tiveram e convidei-o imediatamente. O Bernardo é um excelente artista, muito estilizado e personalizado, e as cores dele complementam na perfeição o traço do André, que é muito elegante, muito fluido. Além disso, o André é um belíssimo narrador visual e consegue dinamizar qualquer simples cena de conversa entre personagens. Desde muito cedo, dei-lhe bastante liberdade nos layouts e ele tem-se saído de forma admirável.

(a segunda parte da entrevista será publicada amanhã)
saí­do da mente de Jorge às 2:10 da tarde
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terça-feira, janeiro 22, 2013
Durante o dia de amanhã vem conhecer a "roleta nipónica", "o impaciente inglês"... e a mente que tem arquitectado tudo isto (e muito mais). Algo que vai interessar a todos os leitores de boa banda desenhada.



saí­do da mente de Jorge às 7:21 da tarde
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sexta-feira, janeiro 18, 2013
Em Punisher - War Zone # 3, o Thor decide ter uma conversa a sério com o Frank. Leva-o para um sítio isolado, colocam as armas de parte, bebem cerveja e conversam. Todos os leitores sabem que o Thor é de um nível de poder tão superior que podia partir o Punisher em meio segundo, mas opta por uma conversa justa, direta e deixa a personagem a pensar.



É uma ideia que gostei bastante de ler e quero partilhar aqui no blog.
saí­do da mente de Jorge às 1:50 da tarde
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quinta-feira, janeiro 17, 2013
O Joker é chanfrado, completamente apanhado da cabeça e um génio doentio. Ganha logo uma série de pontos como principal vilão do Batman, cujo lado racional é tão forte. Qualquer tentativa para descortinar um plano deste vilão é uma profunda desilusão, a mente desconexa dele pensou algo completamente pior. Acompanhem a saga actual nos comics do Batman "Death of the Family" e vejam do que eu falo.

Excelente arte do Capullo.
saí­do da mente de Jorge às 12:07 da tarde
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