segunda-feira, março 25, 2013
Todos os que aqui passam regularmente sabem que sou um fã do Grant Morrison, do autor e da personagem que ele apresenta ao público. Mas agora que li a run completa dele no Action Comics tenho de dizer: não gostei, não recomendo.
Tem partes boas, mas como um todo soa a repetições de ideias dele. Uma má cópia dele próprio ou um careca em modo automático? Vai lá descansar as ideias e volta melhor.
sexta-feira, março 22, 2013
Há personagens que me chamam a experimentar novos títulos. Simplesmente porque adoro a ideia que tenho delas, nem é por nenhuma história em especial. Aqui nem me interessou quem escreveu ou quem desenhou. Constantine, para mim, é uma dessas personagens charmosas até ao tutano. Agora voltou a fazer parte do universo de super-heróis da DC mas para já ainda não está em team-up com o batman ou o super.
A história de "Constantine #1" é apenas média (vale a leitura e não a compra), mas voltarei ao número 2. Não aparenta ter sofrido por perder a marca "Vertigo" ou por ter mudado de nome (a série anterior chamava-se Hellblazer e esta história podia estar lá). Apresenta a personagem bem a um novo leitor e conto que seja de qualidade crescente (apenas um palpite).
Fica a nota pessoal, a DC Comics está a passar uma má fase e dentro do panorama atual talvez este seja um título a manter debaixo de olho e poderá servir para trazer antigos leitores ao universo do "New 52".
quarta-feira, março 13, 2013
Uma morte em comics tem pouco valor, chega um autor diferente e a qualquer altura ressuscita uma personagem ou apaga-a da existência. Pura magia da ficção e um recurso excelente para as empresas ganharem dinheiro com isso.
O truque é anunciar a morte com antecedência para haver muitas encomendas do comic antes dele estar à venda, depois é "milk the cow" e fazer dezenas de comics pós-morte. Para a Editora matar uma personagem é ganhar dinheiro, para o leitor é gastar dinheiro.
Claro que a morte pode estar bem escrita e até fazer sentido numa dada história, normalmente o pior vem depois. No Amazing Spider-Man 400 morreu a Tia May, a história foi intensa mas uns anos depois descobrimos que afinal era uma actriz preparada pelo Norman Osborn (!?!?). Capitão América morreu e voltou. Super-Homem morreu e voltaram quatro (!?!?). Que fixe, no fundo todos eles melhoram rapidamente a sua saúde.
A atual situação na Bat-família só faz sentido no contexto do "Batman Inc", nos outros títulos dá origem a "Requiem". Batman 18 deste mês foi fraquíssimo e previsível. A ver o que sai do resto da história...
Etiquetas: comics
quinta-feira, março 07, 2013
Dan Slott está a escrever um "Superior Spider-Man" mais interessante que o seu "The Amazing Spider-Man", suponho que como escritor esteja com carta branca para explorar novas direcções e é certo que isto motiva qualquer profissional. A personagem não é a mesma, o tom está diferente, mas as histórias têm sido mais interessantes (menos o "fantasminha" do anterior).
Experimenta ler os cinco números que já foram lançados e tece a tua opinião.
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