Foi lançado este Sábado o álbum de banda desenhada O Pequeno Deus Cego, publicado pela editora Kingpin Books, com argumento de David Soares, desenho de Pedro Serpa e legendagem por Mário Freitas, na Amadora BD.
Captamos parcialmente (*inserir cliché 'motivos de ordem técnica'* (mas foi mesmo a razão)) o evento em vídeos.
Seguiu-se um sessão de autógrafos de David Soares e Pedro Serpa.
Está prestes a ser lançado o álbum de banda desenhada 'O Pequeno Deus Cego' pela editora Kingpin Books, escrito por David Soares, desenhado por Pedro Serpa e legendado por Mário Freitas.
"A vida da pequena Sem-Olhos torna-se uma tragédia quando a mãe determina que ela seja iniciada num sangrento rito tradicional, mas ainda mais doloroso é o grande segredo da família, oculto no passado, que duas personagens misteriosas irão desmascarar. Poderá Sem-Olhos ser um pequeno deus sobre a terra?
"O Pequeno Deus Cego" é uma história alegórica, de contornos herméticos, passada numa fabulada China ancestral. Filosófica e visceral, em simultâneo, é uma banda desenhada que irá resgatar o leitor das trevas para a luz."
O lançamento será no Auditório do Amadora BD, dia 22 de Outubro, Sábado, pelas 15h30. Contará com a presença do editor Mário Freitas (Kingpin Books), e dos autores David Soares e Pedro Serpa.
Alguns dias depois, a 1 de Novembro (3ª Feira, Feriado) às 15h00, será inaugurada uma exposição de pranchas originais desta banda desenhada na loja/galeria Kingpin Books, que lá permanecerá até final de Novembro. Contará com a presença dos autores d'O Pequeno Deus Cego, que se disponibilizarão para assinar exemplares deste novo álbum de BD.
A cadeia de livrarias Barnes & Noble removeu todas as publicações da editora DC Comics das suas lojas.
A B&N não gostou que a DC tivesse dado em exclusivo os direitos de publicação de comics digitais para o Amazon Kindle Fire.
A DC já respondeu, afirmando que estão desapontados com a decisão da Barnes & Noble, e que continuarão a disponibilizar BD em vários formatos de distribuição, fornecendo-a a livrarias independentes, outras cadeias de livrarias, e meios digitais como online através da Amazon, e através das suas Apps para iOS e dispositivos Android seleccionados, assim como outros dispositivos que virão no futuro.
A B&N, por seu lado, diz que independentemente da editora, não terão em stock livros físicos se não lhes é oferecida a oportunidade de os vender digitalmente.
O Kindle Fire fez um contrato em exclusivo para distribuição digital de conteúdo da DC Comics, a partir de dia 15 de Novembro de 2011; a data a partir da qual o tablet Kindle Fire passa a ser vendido nos EUA.
Divulgamos alguma informação sobre a edição da BD Amadora de 2011, os seus concursos, tema e os nomeados para os prémios da FIBDA 2011.
Concursos 2011
A 22ª edição do Amadora BD decorre sob o tema do Humor. E é este também o tema dos habituais concursos de banda desenhada e cartoon.
A realização de uma história curta com humor na temática poderá multiplicar o número de participações, se considerarmos que nalgumas edições dos concursos o cartoon evidenciou uma adesão bastante mais representativa. Nesta possibilidade, é também importante a recente alteração nos regulamentos dos concursos, que introduziu um novo escalão para maiores de 31 anos.
Será muito interessante observar, em especial no que respeita à banda desenhada, se o humor tem ou não idade, e se a banda desenhada humorística (ou sobre o humor) apresenta diferenças de tratamento significativas nos autores de idades compreendidas entre os doze e os dezasseis anos (Escalão B), entre os dezasseis e os trinta anos (Escalão A), e com mais de trinta e um anos (Escalão A+). Cada banda desenhada é composta por uma história inédita de quatro pranchas, realizada nos últimos dois anos, a cores ou a preto e branco, em tamanho A4 ou A3.
Como é conhecido, os concursos do Amadora BD são uma das mais prestigiadas competições nacionais. Em especial no domínio da banda desenhada, em que a lista dos vencedores de anos anteriores integra nomes como João Fazenda, José Carlos Fernandes, Rui Lacas, Zeu e tantos outros autores de talento.
Acresce que todos os trabalhos admitidos em pré-selecção são expostos no âmbito do Festival, podendo ser vistos por todo o tipo de profissionais. E são efectivamente vistos e discutidos por alguns profissionais e, nalguns casos, é um investimento que dá frutos.
Finalmente, todos os concorrentes cujos trabalhos sejam admitidos em pré-selecção têm direito a catálogo do Festival, e entrada livre em todas as iniciativas do evento.
Prémios 2011
Os Prémios Nacionais de Banda Desenhada (PNBD) são atribuídos, todos os anos, pelo Festival de BD da Amadora.
Divididos por categorias, os troféus premeiam autores e editoras que se distinguiram com os seus trabalhos de BD entre cada Festival.
Os vencedores serão encontrados após o processo de votação para o qual podem votar todos os autores, editores, especialistas e outros agentes que constam da base de dados do Amadora BD.
A cerimónia de entrega destes Prémios realiza-se no dia 29 de Outubro, pelas 18.30h, no auditório dos Recreios da Amadora.
Nesta edição de 2011, o júri nomeado pela Câmara Municipal da Amadora foi constituído por Nelson Dona, Director do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora e em representação do Sr. Presidente da Câmara, Rui Lacas (autor de BD), João Lameiras (jornalista e especialista bedéfilo), Carlos Gonçalves (coleccionador) e Osvaldo Sousa (comissário da exposição central).
O júri nomeou os seguintes candidatos ao Prémio Nacional de Banda Desenhada:
Melhor Álbum Português
- É de Noite que faço as Perguntas, de David Soares, André Coelho, Daniel da Silva, João Maio Pinto, Jorge Coelho e Richard Câmara (Edições Saída de Emergência);
- GNR, de Nuno saraiva (Tugaland);
- Newborn – 10 Dias no Kosovo, de Ricardo Cabral (Edições Asa);
- O Amor Infinito que te tenho e outras histórias, de Paulo Monteiro (Polvo);
- Sétima Legião, de Rui Lacas (Tugaland);
- UHF, de Pedro Brito (Tugaland).
Melhor Argumento para Álbum Português
- Os Descobrimentos a Passo de Cágado, argumento de António Gomes de Almeida (Bertrand Editora);
- É de Noite que faço as Perguntas, argumento de David Soares (Edições Saída de Emergência);
- Trabalhadores do Comércio, argumento de Hugo Jesus (Tugaland);
- Super Pig: Live Hate, argumento de Mário Freitas (Kingpin Books);
- Eternus 9 – A Cidade dos Espelhos, argumento de Victor Mesquita (Gradiva Publicações).
Melhor Desenho para Álbum Português
- Xutos & Pontapés, desenho de Alex Gozblau (Tugaland);
- Trovante, desenho de Maria João Worm (Tugaland);
- Newborn – 10 Dias no Kosovo, desenho de Ricardo Cabral (Edições Asa);
- A Ermida, desenho de Rui Lacas (Polvo);
- Jorge Palma, desenho de Susa Monteiro (Tugaland);
- Eternus 9 – A Cidade dos Espelhos, desenho de Victor Mesquita (Gradiva Publicações).
Melhor Álbum de Autor Português em Língua Estrangeira
- Agencia de Viajes Leming, de José Carlos Fernandes (Astiberri – Espanha);
- Forgetless, com desenho de Jorge Coelho (Image – EUA);
- Onslaught Unleashed, com desenho de Filipe Andrade (Marvel – EUA).
Melhor Álbum de Autor Estrangeiro, publicado em Portugal
- Armazém Central, de Loisel e Tripp (Edições Asa);
- Blacksad – O Inferno, O Silêncio, de Diaz Canales e Guarnido (Edições Asa);
- Borgia – Tomo 4 – Tudo é Vaidade, de Jodorowsky e Manara (Edições Asa);
- Murena – Tomo 5 – A Deusa Negra, de Dufaux e Delaby (Edições Asa);
- Off Road, de Sean Murphy (Kingpin Books);
- Spirou e fantásio – Tomo 51 – A Invasão dos Zorcons, de Yoann e Vehlmann (Edições Asa).
Melhor Álbum de Tiras Humorísticas
- Dilbert – Atitude Positiva, de Scott Adams (Edições Asa);
- Happy Sex, de Zep (Edições Asa);
- Manual Zits para Viver com Eles, de Jerry Scott e Jim Borgman (Gradiva Publicações);
- Zits – Não te Ponhas com essa Cara! , de Jerry Scott e Jim Borgman (Gradiva Publicações).
Melhor Ilustração de Livro Infantil de Autor Português
- A Contradição Humana, ilustrado por Afonso Cruz (Editorial Caminho);
- O Lobo Prateado, ilustrado por Ana Afonso (Editorial Caminho);
- Periquinho e Periquinha – A Verdadeira História do Doutor Grilo, ilustrado por José Miguel Ribeiro (Editorial Caminho);
- O Livro da Tila, ilustrado por Madalena Matoso (Editorial Caminho);
- Arco, Barco, Berço, Verso, ilustrado por Raquel Pinheiro (Gradiva Publicações).
Melhor Ilustração de Livro Infantil de Autor Estrangeiro
- Elmer e o Tempo, ilustrado por David MacKee (Editorial Caminho);
- Vai Chegar um Bebé, ilustrado por Helen Oxenbury (Editorial Caminho);
- É um Livro, ilustrado por Lane Smith (Editorial Presença);
- Sou o Maior, ilustrado por Lucy Cousins (Editorial Caminho);
- Paris na Primavera com Picasso, ilustrado por Marjorie Priceman (Gradiva Publicações).
Clássicos da 9ª Arte
- Adèle Blanc-Sec – Volume 1, de Jacques Tardi (Edições Asa);
- Astro Boy – n.º 3, de Osamu Tezuka (Edições Asa);
- Corto Maltese – As Etiópicas, de Hugo Pratt (Edições Asa);
- Gaston 7 – Mais Gafes do Lagaffe, de Franquin (Edições Asa);
- Tintin na América (edição fac-similada) de Hergé (Edições Asa).
Melhor Fanzine
- Cadernos Moura BD n.º 8 (C. M. Moura);
- Um Campeão chamado Joaquim Agostinho, por Fernando Bento (C. M. Viseu / GICAV);
- Venham + 5 n.º 8 (C. M. Beja / Bedeteca de Beja);
- Vítor Péon e o Western – de Denver Bill a “Tomahawk” Tom (C. M. Moura).~
Chegámos à última parte das mini-críticas do Luís aos #1 da DC Comics, que temos colocado online ao longo destas últimas semanas.
Teen Titans #1
Melhor do que eu esperava. Um bocadinho “by the numbers”, mas suficientemente interessante. Pode ser que venha a ser bom.
I, Vampire #1
O argumentista tenta ser um bocadinho esperto demais com a estrutura narrativa, acho que não funciona muito bem. A história até pode ser interessante, mas a única coisa que temos aqui é a introdução de uma relação com pouca noção do contexto em que ela existe. Ok, a relação tem potencial. Mas não sabemos ainda o suficiente do resto. Poderá ser interessante quando tiver mais cartas na mesa.
The Fury of Firestorm #1
Este é o mais radical de todos os reboots, sem dúvida. Mas a meu ver, funciona. Estou muito curioso para ver o que vai sair daqui.
Black Hawks #1
Antes de mais: O que raio aconteceu ao Graham Nolan?? Eu gostava da arte dele, mas aqui está bem fraquinha. De resto, isto é essencialmente o comic dos G.I.Joe do universo DC. O que não é um mau conceito, mas sinceramente não acho que esteja feito de forma muito apelativa aqui.
- Luís Alves
E vocês? Quais destes títulos gostaram ou detestaram? Quais vão continuar a ler?
Voodoo #1
Mais uma vez, mamas mamas mamas. A diferença é que aqui as mamas não aparentam ser o propósito da história. Pelo contrário, o subtexto parece querer que nos sintamos culpados por olhar para mamas, sem ir ao ponto de nos criticar por isso. Pode vir a ser interessante. Veremos.
All Star Western #1
O nome leva ao engano. Isto não é um western. O Jonah Hex é o protagonista, sim, mas a acção passa-se toda em Gotham. Isto é um policial com elementos de buddy movie. Nunca fui fã da série do Hex, mas a mistura agrada-me, para já.
Justice League Dark #1
O conceito de meter estes personagens em particular numa variante da Justice League não me parecia grande coisa, mas para já, não está a funcionar mal. Vou esperar para ver.
Superman #1
Meh. Sinceramente, não vejo aqui nenhuma alteração que acrescente algo de positivo, que torne as coisas mais interessantes que antes do reboot. Não é mau em si mesmo, mas funcionaria igualmente bem na continuidade anterior.
The Savage Hawkman #1
Eu nem tenho palavras... Mas se tivesse, seriam “para quê? A sério, para quê isto?”
Continuamos com as mini-críticas do Luís aos primeiros números do reboot da DC, desta vez com quatro dos títulos que foram publicados nesta última semana de #1.
Batman the Dark Knight #1
Acontece pouca coisa nisto, mas do pouco que acontece, só gosto das implicações da cena com o polícia na festa. Além disso, ainda na semana passada houve uma tentativa de fuga em massa de Arkham. Duas em duas semanas não será um bocadinho demais?
Green Lantern New Guardians #1
Não está mal, tem um setup intrigante e tudo. O problema, como já vai sendo costume, é que é SÓ setup, não tem mais nada.
The Flash #1
Mais uma daquelas séries que até nem são más, mas que perdem imenso por terem apagado elementos demais.
Aquaman #1
Bom. Muito melhor do que eu esperava, até. Novamente, passa-se pouca coisa, mas o que se passa é divertido, e desconstroi de forma eficaz todos os clichés sobre o protagonista. Boa surpresa.