quarta-feira, julho 27, 2011
O facto de ter revisto recentemente a série de animação dos X-Men (ver post anterior) despertou-me mais curiosidade em ler histórias dos mutantes do que aquilo que eu lhes ligava. Tenho lido algumas narrativas mais antigas (do Chris Claremont) e também me estou a colocar a par do que vem sendo feito nos últimos anos (
Nation X). A mais recente que li é a narrativa
X-Men: Curse of the Mutants, escrita por Victor Gischler e ilustrada por Paco Medina.
Um vampiro faz-se explodir numa praça pública de São Francisco e contamina várias pessoas com o seu sangue - incluindo Jubilee. Os X-Men descobrem que quem está por detrás do atentado é Xarus, filho de Dracula, que tomou o lugar do pai como soberano dos vampiros e chegou a São Francisco com as suas tropas de sugadores de sangue. A intenção de Xarus é clara: o domínio completo. Para isso, os seus subordinados vão convertendo cada vez mais pessoas em vampiros, aumentando as legiões de Xarus em milhares de indivíduos. Xarus oferece aos X-Men a oportunidade de se juntarem a ele. Como é óbvio, os mutantes recusam e, auxiliados por Blade, iniciam então o confronto contra os vampiros. Para complicar as coisas, Jubilee e Wolverine são convertidos em vampiros e irão lutar contra os seus antigos companheiros...
X-Men: Curse of the Mutants é o que promete: um
blockbuster de acção e sangue a jorros. Diga a Marvel o que disser, é óbvio que a presença de vampiros na narrativa é para aproveitar a moda dos sugadores de sangue que se vive na cultura popular actualmente (já o mesmo havia sido feito com
X-Men: Necrosha). No entanto, contrariamente ao que se poderia supor, a narrativa não é má de todo e propicia um bom entretenimento. Gischler
dá uns toques e tem o mérito de conseguir alguns bons diálogos.
Recomendado para aqueles que estiverem interessados em ver mutantes e vampiros a chegarem a vias de facto.
Etiquetas: comics, marvel
quinta-feira, julho 07, 2011
De séculos a séculos, cá escrevo qualquer coisa no blog. :P
Hoje trago um momento de revisitação com a série de animação
X-Men, produzida pela Saban Entertainment e cujas cinco temporadas foram exibidas entre 1992 e 1997.
Adorava ver esta série quando era gaiato e foi com grande entusiasmo que recebi a noticia que um amigo meu tinha arranjado as cinco temporadas. Ele emprestou-mas recentemente e já devorei todos os episódios!
Vi com a mesma satisfação com que a via há anos (com a diferença de a ter visto dobrada em português na altura e da que o meu amigo me emprestou estar no original, em inglês) e posso dizer que a série não envelheceu nada mal - excepção feita a episódios a partir de metade da quinta temporada, em que o tipo de animação mudou um pouco (as figuras das personagens têm um aspecto mais, digamos, mal desenhado e os movimentos das mesmas são algo esquisitos). Os X-Men que na série constituem o núcleo permanente são: Professor X, Cyclops, Jean Grey, Wolverine, Rogue, Gambit, Storm, Beast e Jubilee. Há ainda um outro mais intermitente (chamemos-lhe assim) que dá pelo nome de Morph e que parece ter sido criado propositadamente para a série (apesar de ser inspirado em Kevin Sydney). Outros X-Men fazem aparições esporádicas, tais como Nightcrawler, Emma Frost, Iceman, Archangel, Colossus, entre outros. Obviamente que não faltam os vilões do costume, como Magneto, Mystique, Apocalypse ou Mr. Sinister.
Grande parte das histórias da série é directamente inspirada em arcos narrativos da bd (não faltam as Sentinelas nem a Saga da Phoenix), contendo no entanto algumas diferenças. De saudar também é o facto de uma série de animação dedicada a um público mais jovem abordar assuntos delicados como o Holocausto e a descriminação. De notar ainda que as personagens originárias de outras partes do globo que não os E.U.A. falarem inglês com o respectivo sotaque, umas mais bem conseguidas do que outras. A única que chega mesmo a ser insuportável é a de Storm devido à excessiva teatralidade da actriz que lhe dá voz!
Recomendo fortemente a série a todos os fãs de X-Men e àqueles que sempre sentiram curiosidade em conhecer os mutantes, mas não sabiam muito bem por onde começar.
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