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quinta-feira, outubro 30, 2008
E as más noticias continuam...
Na mesma linha do post imediatamente abaixo, também vai ser impossivel fazer as minhas habituais mini-criticas entre sexta e domingo.
Afinal de contas, o Jorge não pode salvar o mundo sozinho. Quer dizer, até podia, mas eu gosto de dar uma ajuda.
Qualquer dos casos, não será tão mau como com o Blá Blá Blá. Conto apresentar as criticas aos comics desta semana na próxima segunda-feira, e depois voltará tudo ao normal.
Espero que compreendam, e peço-vos humildemente desculpas.
E se não desculparem, nós salvaremos o mundo todo, menos o bocadinho onde vocês estão.
saí­do da mente de Luís F. Alves às 7:55 da tarde
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Exércitos de fãs já se queixaram pela ausência do Bla Bla Bla desta semana. As nossas desculpas.

Estamos ocupados a salvar o mundo :)

Para semana o Bla Bla Bla volta.

Abraço
saí­do da mente de Jorge às 11:05 da manhã
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terça-feira, outubro 28, 2008
Há já alguns atrás vi um anime chamado Azumanga Daioh, que foi simplesmente a série de animação japonesa que mais me fez rir até hoje. Mais para o início de 2008 resolvi encomendar os quatro volumes que constituem o manga em que o anime se baseia.



Originalmente o manga foi publicado numa revista, ao longo de vários anos. A história centra-se num grupo de alunas de uma escola secundária no Japão. Todas elas tem personalidades e backgrounds diferentes, o que proporciona interacções deliciosas e hilariantes.

Uma das personagens focadas é a rapariga prodígio Chyio-chan, que saltou cinco anos de escola e é portanto a mais jovem aluna da turma. Outra apelidada de Osaka pelas colegas, por vir da ilha de Osaka ao largo do Japão, é um pouco 'lentinha'. Depois temos Sakaki, que adora gatos mas é sempre mordida quando tenta fazer festas, Yomi e Tomo que são amigas e 'rivais' mais por parte de Tomo do que outra coisa, e várias outras, inclusive um professor que é um pervertido completo.

Recomendo este manga a quem quiser ler uma banda desenhada com uma narrativa leve e que proporciona uma boa dose de gargalhadas.

Links: wikipedia
saí­do da mente de Raquel às 9:30 da tarde
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sexta-feira, outubro 24, 2008
Assim, sim. Esta semana foi daquelas que eu gosto. Muito material para ler, e muito material muito bom mesmo.
Infelizmente, não cheguei a receber um dos que mais me apetecia ler, o AETHERIC MECHANICS do Warren Ellis. Mas pronto, já estou à espera para ler isso há meses, posso esperar mais uma semana. Prossigamos...

ZORRO #8 - Bom, não se pode dizer que este final resolva grande coisa de forma definitiva, mas a verdade é que isto é uma origem, e não faltavam muitos elementos por estabelecer. Mesmo assim, é um bom final, não desmerece nem o personagem nem o resto da história.

FINAL CRISIS #4 (de 7) - Eu quero lá saber de todas as controvérsias com os múltiplos artistas, e os atrasos criativos, e as inconsistências de continuidade, e tudo isso. O que me interessa realmente é que esta série está a revelar-se um verdadeiro clássico. E é das poucas séries actuais que me deixa completamente ansioso pelo próximo número.

FINAL CRISIS SUBMIT - Muito bom. Ainda bem que abandonei um dos meus projectos pessoas de BD há dias, porque este comic diz exactamente o que eu queria dizer, e bem melhor. Isto só prova (não obstante a Secret Invasion) que os melhores tie-ins aos grandes crossovers são os escritos pelo mesmo autor da história principal. Já agora: esta foi a primeira história sobre o Black Lightning que gostei de ler.

SUPERMAN NEW KRYPTON SPECIAL - A minha parte favorita disto foi o funeral, e tudo o que se lhe seguiu. Basicamente, tudo o que nos permitiu ver o Superman de forma algo rara. O resto, bom, não digo que não tenha potencial, mas não me prendeu.

AMAZING SPIDER-MAN #574 - Boa história, mas não tão boa como andavam por aí a dizer.

CAPTAIN AMERICA #43 - Batroc? A sério? Hahahaha! Escolha bizarra para o inicio da primeira aventura pós-origem do novo Capitão América, mas ok, dada a qualidade do resultado, não me posso queixar.

DAREDEVIL #112 - Um excelente exemplo do que significa a identidade secreta do Daredevil ser do domínio público. É bom ver que esse pormenor não foi esquecido. E o resto da história também é muito bom.

HULK #7 - Ligeiramente melhor que os anteriores, por duas razões: primeiro, porque há poucos disparates absolutamente atrozes; segundo, Hulk em Vegas só pode querer dizer uma coisa. E é o que acontece. Isto dito, mesmo sendo ligeiramente melhor, continua a ser mau. Paradoxalmente, ser ligeiramente melhor torna este comic menos interessante. Perde-se aquele desejo voyeuristico de querer ver um acidente em progresso, ou pelo menos os destroços...

GUARDIANS OF THE GALAXY #6 - Oh. Afinal a história de matar toda a gente não era bem o que parecia. Bolas. Qualquer dos casos, acontece MUITA coisa neste número, em pouquíssimo tempo, mas de forma bastante natural. Espero é que o final não signifique o que parece significar, porque a meu ver, ainda é cedo demais para isso.

NEW AVENGERS #46 - Outro comic dos Avengers SEM NENHUM AVENGER!! Epá, já chega, não???

SECRET INVASION #7 (de 8) - Uma enorme cena de porrada, e o melhor capitulo desta série desde o primeiro. Acção imparável pontuada por momentos de personagem muito satisfatórios. Infelizmente, não chega para justificar os 5 capítulos mediocres que precederam este. Mas em si mesmo, é uma boa leitura.

ULTIMATE SPIDER-MAN #127 - Não há muito que eu possa dizer aqui. Este número é bom exactamente pelas mesmas razões que os outros números desta série são bons. Os melhores, pelo menos. E não me quero estar a repetir. Por isso não vou.

X-FACTOR #36 - A história continua interessante, mas a arte está cada vez pior. Felizmente, parece que vão mudar outra vez de artista em breve. Se não mudassem, é provavel que eu tivesse que desistir disto, coisa que não me agradaria nada.

X-MEN LEGACY #217 - A primeira parte foi bem mais interessante que isto. Pensei que a ideia fosse explorar os segredos da relação do Wolverine com o Xavier, mas afinal, vê-se muito pouco disso aqui. Vou continuar a acompanhar a história, na esperança de que melhore. Mas isto não promete.

ECHO #7 - Tal como nos anteriores, a intriga avança aos poucos, e é só o talento com que a história é contada que me mantém agarrado. Não é mau, é bonzito. Mas podia ser melhor.

É uma semana dominada pelos grandes crossovers, e como tal, isso reflecte-se nas minhas escolhas. A SURPRESA DA SEMANA para mim, foi o SECRET INVASION #7, e foi uma surpresa muito agradável. Estava convencido que já não sairia mais nada de jeito desta série, e afinal estava enganado. Não serve para a tornar uma boa série, e claro que ainda falta saber como acaba a história. Mas gostei deste número.
E o MELHOR DA SEMANA é sem sombra de dúvida o FINAL CRISIS #4, que para mim, elevou a história a outro patamar. Mais que um crossover, isto pode bem revelar-se ser O crossover. Esperemos que não desiluda.
E é só, pessoal! Até à próxima!
saí­do da mente de Luís F. Alves às 6:21 da tarde
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quarta-feira, outubro 22, 2008
Uma crónica semanal assinada por dois tipos que gostam de comics

Luís:
Outubro caminha para o seu final, e para os fãs de banda desenhada da Grande Lisboa, isso só quer dizer uma coisa: vem aí o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora!
É daquelas iniciativas de que sou fã. Durante muito tempo fiz questão de lá ir logo no primeiro dia, todos os anos. Depois achei que o festival começou a desvirtuar-se, a esticar-se demasiado. Nunca achei que se conseguisse sustentar devidamente em mais que um local, e quando começou a estar dividido por três ou quatro, desentusiasmei-me, e estive vários anos sem lá ir, com muita pena minha.
Felizmente, no ano passado voltei a ir. Foi a primeira vez que fui ao fórum da Brandoa (nem sei se já lá tinha estado em anos anteriores ou não), e gostei muito. O espaço estava à medida do festival, e vice-versa. Acho que voltei a gostar de lá ir.
E tu? Que memórias tens do FIBDA?

Jorge: Julgo que a primeira vez que fui lá foi em 1996 (ou seria 1997), ainda na Fábrica da Cultura (ou lá como aquilo se chamava). Gostei de ver um espaço com diversos comics juntos, não me lembro muito mais. Visitei diferentes encarnações da FIDBA e aquilo que gostei foi sempre mais forte do que não gostei (daí continuar a visitar).
Lembro-me de uma FIDBA (julgo que há dois anos) em que estava um calor desgraçado e tentei sair de lá o mais depressa possível para não correr o risco de esturricar. Curiosamente, não é um local onde adquiro muita BD e isso acho mau sinal.
Para mim, mais importante do que ter 6 convidados "xpto" é promover o acesso aos comics (material antigo e recente). Preços e outras promoções (tal como acontece na Feira do Livro de Lisboa). O que eu gosto realmente é de BD, não é só de a ver exposta. O que é que te parece?

Luís: Sinceramente, isso foi uma das razões pelas quais gostei imenso do FIBDA do ano passado, e da localização no fórum da Brandoa. O andar de baixo era mais dedicado à venda, e o de cima a exposições (embora houvesse alguma sobreposição).
E embora não discorde de ti, os convidados xpto têm o seu interesse. Por exemplo, gostei imenso de ver a palestra do Peter David na Fábrica da Cultura. Lá está, o principal, a meu ver, é um equilíbrio inteligente das duas coisas.
E já agora, prefiro palestas a sessões de autógrafos. Não obstante o meu preconceito relativamente a essas inúteis assinaturas, acho que as palestras são bem mais interessantes, pelo que preferiria que fosse dada prioridade a elas. Mas pronto, compreendo que seja mais difícil arranjar convidados para isso.
Uma coisa que sempre me interroguei: o FIBDA será conhecido Lá Fora? Terá algum impacto na BD global?
E já que estamos nisso, qual achas que é o impacto na BD nacional?

Jorge: Não sei o reconhecimento que a FIDBA tem no estrangeiro. Em termos de BD nacional, parece-me que servirá para apresentar ou reapresentar BDs. Se há um lançamento de um título nacional ou de um projecto é nesta altura que acontece. Se é para chamar à atenção a tipos de histórias menos procuradas faz-se um evento temático na FIDBA.
E existirão feiras internacionais de BD noutras zonas do país?

Luís: É natural que existam, mas esta é a única de que tenho conhecimento. Se não existem, é pena, acho que mais umas davam jeito. Se existem, então é pena não divulgarem mais, que o pessoal está interessado.
Até lá, o FIBDA vai servindo. Espero que continuem a melhorar, e que não se voltem a dispersar demasiado...
Que tal fazermos uma sequela desta coluna depois de lá irmos os dois este ano?

Jorge: Sim, estou a contar em irmos à FIDBA para escrever sobre a mesma. Ainda não prestei muita atenção ao programa deste ano (admiro-me de não termos sido convidados a dar uma palestra).
Algum dos leitores conhece a existência de outras feiras de BD no país? Fiquei curioso.

Luís: Vais ver que para o ano, somos de certeza. A não ser que digamos mal deles este ano...
saí­do da mente de Luís F. Alves às 1:48 da tarde
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domingo, outubro 19, 2008
Muita coisa esta semana, e bom material, incluindo alguns dos meus comics favoritos actualmente. Para já, temos o que transitou da semana passada, sobre o qual tenho pouco a dizer:

THE TWELVE #8 (de 12) - Definitivamente, a intriga avança, finalmente. Boa série, mas suspeito que vai ser uma melhor leitura em paperback.

Relativamente aos comics desta semana, já vou dizendo mais alguma coisa:

BOOSTER GOLD #13 - Fraquinho, fraquinho. Eu sei que isto é uma história para tapar buracos, mas ainda assim, esperava melhor. Espero que esta série não se perca...

FINAL CRISIS LEGION OF THREE WORLDS #2 (de 5) - Acontece aqui tanta coisa, com tanto personagem, que confesso que às vezes me perdi. Mas é esse o apelo desta série, em parte. É dar-nos um universo rico, complexo, fascinante, onde nos podemos perder completamente enquanto nos divertimos a valer.

FINAL CRISIS ROGUES REVENGE #3 (de 3) - Bom final. E bom prelúdio para a mini-série do Barry Allen que vai sair no ano que vem. Não tenho dúvidas de que, mais uma vez, o Geoff Johns vai ser acusado de brutalidade excessiva, mas caramba, estamos a falar de vilões! E particularmente brutais. Não se pode pedir que sejam meigos...

FLASH #245 - Isto parece ser mesmo uma retrospectiva da vida do Wally West disfarçada de história actual. A parte da retrospectiva é interessante, o resto... Não especialmente. Mas tendo em conta o quanto esta série tem sido fraca nos ultimos tempos, este número lê-se muito bem.

JUSTICE SOCIETY OF AMERICA #19 - Mais um exemplo de histórias que avançam com conversa, e não com acção. O que não é mau, muito pelo contrário. Neste número, há diversos pontos em que as coisas ameaçam degenerar para a porrada, mas nunca aí chegam. Continuo a achar que esta história foi demasiado esticada, mas pelo menos agora, a meu ver, está a avançar ao ritmo certo.

ROBIN #179 - Parte do meio da história. Consequentemente, parece estar a arrastar-se. Ainda assim, diverte bastante.

SUPERMANS PAL JIMMY OLSEN SPECIAL #1 - Um mistério interessante e uma boa utilização do personagem são as principais coisas que me atraem aqui. As que menos me atraem são o facto de aparentemente ignorar o Seven Soldiers do Morrison, e de terminar num cliffhanger.

AMAZING SPIDER-MAN #573 - Bom, tudo converge aqui, e é emocionante, surpreendente, intrigante, etc.. Mas não sei. Há algo que falta, e não sei bem o que é.

ASTONISHING X-MEN #27 - Começam a surgir os elementos de superciência que o Warren Ellis faz tão bem, bem como os momentos que mostram que ele conheçe bem os personagens que está a lidar. A história ainda não me prende a 100%, e a arte parece estar pior, mas estou a gostar. As escolhas dos cliff-hangers é que são sempre muito bizarras...

CAPTAIN BRITAIN AND MI 13 #6 - Bom, mas é o capitulo mais fraco até agora. E depois, há o esquema de cores, que é estupidamente vermelho, o que prejudica bastante, acreditem...

HULK MONSTER SIZE SPECIAL #1 - Bom antídoto para a parvoíce que são as histórias actuais do Hulk.

MIGHTY AVENGERS #19 - Esta versão do Captain Marvel agrada-me, e o Marvel Boy também (embora ele seja bastante subutilizado aqui), por isso gostei mais deste capítulo que de outros recentes. Mas é mais uma história para encher, aparentemente. E caramba, é MAIS UM comic dos Avengers em que não aparece NEM UM ÚNICO AVENGER! O que me irrita ligeiramente.

ULTIMATE ORIGINS #5 (de 5) - Como esperado, toda esta mini-série não foi mais que um prólogo, e fraquinho, do Ultimatum. Isto dito, as ultimas páginas deram-me a primeira boa razão para ler essa série...

UNCANNY X-MEN #503 - Já elogiei montes de vezes esta fase dos X-Men, por isso não o vou voltar a fazer agora. Digo só que este capítulo mantém a qualidade sem a aumentar, e que a ser verdade a revelação final, lixa-me a minha teoria sobre a identidade da Mutant Zero (da série Avengers Iniciative).

DOCTOR WHO THE FORGOTTEN #2 (de 10) - Não tem o mesmo encanto do número anterior, mas continua a ser muito bom, e incrivelmente fiel às vozes do(s) personagen(s).

GRANT MORRISON'S DOCTOR WHO #1 - Se isto fossem histórias novas, seria um sonho de fã tornado realidade, porque convenhamos, o Morrison é das pessoas que eu mais gostaria de ver trabalhar no Who actual. Infelizmente, isto é Who antigo, são histórias curtas, e o escritor ainda estava bem longe do seu pleno talento. Tem a sua piada, mas não é tão bom como seria de esperar.

RASL #3 - Mais uma daquelas séries que perde muito por sair de forma demasiado esporádica. Gosto sempre de ler quando sai, mas raramente me lembro do que se passou antes, e nunca me apetece ir ver. Mas para não variar, gostei deste.

Para a próxima semana, transita o ZORRO #8, que não tive tempo de ler. Quanto a esta, a SURPRESA DA SEMANA, para mim, foi o GRANT MORRISON'S DOCTOR WHO, porque eu realmente nem fazia ideia de que tal coisa existia. Já o MELHOR DA SEMANA foi uma escolha fácil. Só podia mesmo ser o LEGION OF 3 WORLDS, que apesar de ocasionalmente me deixar à nora, me diverte como nenhuma outra série actualmente.
E esta semana, é só, pessoal. Até à próxima!
saí­do da mente de Luís F. Alves às 9:19 da tarde
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quarta-feira, outubro 15, 2008
Uma crónica semanal assinada por dois tipos que gostam de comics

Luís: Esta semana, vamos partir do principio de que quem ler esta coluna já fez o trabalho de casa, ou seja, já viu este vídeo. Ou pelo menos este.
A questão que se apresenta, portanto, é: Qual dos dois tem razão? Não obstante a máxima de que a verdade está algures no meio, presumamos que um deles tem mais razão que o outro.
O Robert Kirkman defende que os criadores de BD devem abandonar as Grandes Empresas e concentrar-se em material próprio, a bem não só da carteira dos criadores, como da própria industria dos comics.
Já o Bendis argumenta que se um criador quer ganhar a vida de forma confortável, e presumindo que tem alguma paixão pelas propriedades das Grandes, o criador deve investir no trabalho para as Grandes, deixando o seu próprio material para tempos livres, até porque não se ganha tanto como isso, e que a industria está bem muito obrigado.
Quem está mais próximo de ter razão? E porquê?

Jorge: Porque não fazer as duas coisas?
Um título de uma grande companhia e outro título completamente independente de grandes companhias.
O Kirkman chamou a atenção pelos trabalhos que fez na Marvel ou será que se ele não tivesse feito um "Marvel Zombies" teria o mesmo sucesso com o "Walking Dead"? Isto sem pensarmos no factor qualidade, apenas colocando as coisas em termo de destaque.
Não tem mal nenhum escrever personagens cujos direitos estão numa editora grande, os escritores deviam apenas se preocupar com a qualidade do que escrevem. Olha o exemplo do Grant Morrison, escreve bem, escreve de forma diferente e dentro de uma companhia grande.

Luís: Pois! Boa ideia! Ok, pronto, por esta semana já está...
Calma, estou no gozo.
Não fizeste o teu trabalho de casa, pelos vistos. Se tivesses feito, terias visto o Kirkman a apresentar números que supostamente provam que o trabalho dele na Marvel não afectou as vendas dos comics independentes dele. Eu também não acredito, mas que ele os apresentou, apresentou.
Opá, eu vou por uma solução ainda mais simples: paixão.
A industria dos comics é uma industria, certamente, mas acho que é pequena o suficiente para só dever suportar quem está nela por paixão pelo meio. Tarefeiros que queiram só o cheque no fim do mês, prefiro que vão bater a outra porta.
(É por isso, aliás, que não me importo nada quando aparece um novo argumentista de cinema ou tv a tentar comics. Pelo dinheiro não é de certeza, por isso independentemente do resultado final, respeito a paixão que está por trás.)
E se o padrão é a paixão, caramba, porque raio é que se a há-de limitar? Independente? Corporativo? Que interessa?? Deixem os autores fazer aquilo que realmente gostam (no caso das Grandes os autores são escolhidos, ok, e têm mesmo que ser, mas tu percebeste a ideia). Um caso cabal disso é o Geoff Johns, que é dos melhores argumentistas da actualidade, e que já por várias vezes assumiu publicamente que não está minimamente interessado em criar propriedades suas, porque o que realmente o fascina é o universo DC, e em menor escala, o da Marvel. É isso que o homem quer fazer com a vida dele. Quem é o Kirkman para dizer que ele faz mal?
E mesmo os outros argumentistas importantes tendem a alternar entre uma coisa e outra, se é que não fazem simultaneamente. Não me ocorre mais nenhum argumentista de topo que não tenha nenhum comic que lhe pertença, por exemplo. Uns têm mais, outros têm menos. Mas acho que todos têm.
Portanto, acho que temos a resposta a essa pergunta.
Por outro lado, surgem-me outras.
Não sei se a industria está tão bem como o Bendis diz, mas para citar o Grant Morrison, "a industria dos comics está aqui desde antes de eu nascer, e de uma maneira ou de outra, estará depois de eu morrer, não precisa de ninguém que a salve". E eu concordo com isto.
Mas e se o apelo do Kirkman funcionasse?
O facto é que grande parte do apelo das Grandes, hoje em dia, está apoiado nos nomes dos autores. E se realmente, de repente, todos eles fizessem só comics próprios? Mesmo presumindo que eles iriam para independentes já existentes, e não criariam uma nova Image. Que achas que isto faria à industria? Seria bom ou mau?

Jorge: Por partes...

  1. Só comecei a ler o "Walking Dead" e o "Invincible" porque conheci o trabalho do Kirkman na Marvel.
  2. Também acredito que é a paixão pelas grandes personagens que leva os grandes escritores a permanecerem nas grandes empresas. Até eu gostava de pegar numa ou outra personagem.
  3. Para quê as pessoas limitarem-se? Também tenho ideias próprias que gostava de desenvolver num formato de bd, não impede o que disse no ponto 2.
  4. Qual é o mercado que precisa ser salvo? E se precisasse seria o Kirkman algum bom exemplo? Com aquela mistura super-homem/homem-aranha ou com zombies?
  5. Bem as Grandes sobrevivem com o apelo das personagens, a meu ver. Por isso é que X-men continua a vender, por exemplo. Iam continuar mesmo sem os grandes escritores (ou depois chegariam outros grandes escritores).
  6. Se os grandes escritores começassem todos a escrever coisas independentes iam dividir completamente o mercado (se bem que o mercado norte americano é enorme). Seria bom em termos de variedade de comics, mas acho que não seria rentável nem positivo para a indústria.
Luís: Acho que ele, quando falava em salvar a industria, não era em fazê-lo pessoalmente, mas sim fazê-lo através de um êxodo dos criadores mais famosos para propriedades próprias. Uma questão que fica no ar, porque já não vai dar para abordar aqui, é o que aconteceria realmente à industria se o tal êxodo acontecesse. Mas lá está, desta vez já não dá para abordarmos isso.
Qualquer dos casos, concordo contigo em quase tudo. Temos que ver se arranjamos uns temas em que discordêmos...
saí­do da mente de Luís F. Alves às 12:11 da manhã
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terça-feira, outubro 14, 2008
A polícia em Osaka, no Japão anda atrás de um criminoso que assaltou várias pessoas no Domingo. Pequeno pormenor: o assaltante usava um fato de Spider-man.

One of the attackers riding a motorcycle was reportedly wearing a red mask with a black spider web pattern on it. The other attacker reportedly sat on the rear of the motorcycle, and at times was not wearing a mask.


Parece que o J Jonah Jameson tinha mesmo razão.

Eles andem aí. E voem baixinho.

Links: Japan Probe
saí­do da mente de Raquel às 1:03 da tarde
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segunda-feira, outubro 13, 2008
Isto parece ser muito interessante.
Infelizmente, não vou poder ir :(
saí­do da mente de Luís F. Alves às 8:44 da tarde
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sábado, outubro 11, 2008
Ultimamente, parece que todas as semanas são assim. Poucos comics, e menos ainda que realmente brilhem. Esta semana teve algumas boas leituras, mas tenho saudades de algo melhor...

ACTION COMICS #870 - Bom final para a história, embora torne claro que tudo não foi mais que um prelúdio para a história seguinte. O twist final, no entanto (que é exactamente o que toda a gente previra) é algo súbito. Mesmo sendo apresentado de maneira com enorme potencial, pareceu surgir do nada. Veremos se as consequências justificarão o que aconteceu.

FINAL CRISIS REVELATIONS #3 (de 5) - Numa só página, é-nos dada a melhor explicação do que é a Equação Anti-Vida que eu vi em todos os meus anos a ler comics. Só por isso, isto valeria a pena. Mas o resto, o avançar da intriga através de momentos de exploração de personagens (o que o Rucka faz melhor), também é muito bom.

GREEN LANTERN #35 - É impressão minha, ou os comics actualmente avançam mais a história com cenas de conversa do que com sequências de porrada? É o que acontece neste. É conversa do inicio ao fim, mas não só termina a aparentemente interminável Origem Secreta, como é a melhor parte da história, para mim. Agora venham mas é as histórias actuais, que já há muito tempo que não temos nenhuma.

GREEN LANTERN CORPS #29 - Mais um passo na direcção da Guerra das Luzes. Bom o bastante, mas o Mongul já enjoa, e isto devia ter menos sabor a interlúdio.

SECRET SIX #2 - Não me prendeu. Suspeito que esta vai ser daquelas séries a que vou ler a primeira história, e depois desisto.

WONDER WOMAN #25 - A história em si não é má, longe disso, mas a melhor parte é sem sombra de dúvida o "filme". Hilariante.

DEADPOOL #3 - Que a série é bastante divertida, já se percebeu. Mas caramba, não se pode arranjar outro mauzão de serviço?

INVINCIBLE IRON MAN #6 - Bom final para a primeira história, mas começo a ficar muito farto de ver as múltiplas versões do Iron Man em acção ao mesmo tempo.

MARVEL ZOMBIES 3 #1 (de 4) - Devo ser o único fã de comics à face da Terra que não leu nenhum comic dos Marvel Zombies. Nem sei porquê, simplesmente nunca calhou. Mas sendo o protagonista desta série o meu personagem favorito do NEXTWAVE (e sendo que me lembro de em puto ler a história do primeiro encontro entre os dois personagens representados na capa, e de ter adorado), não resisti a isto. E ainda bem que não resisti. Sangue e tripas à fartazana, uma intriga interessante, e uma reviravolta final com um conceito absolutamente delicioso. Muito bom. Ah, e não sei porquê, mas gosto da ideia de que o universo dos zombies é perpendicular ao universo Marvel e ao Universo Ultimate, mas que estes dois são paralelos, e consequentemente nunca se tocarão. Geometria em prol da continuidade. Porreiro.

X-MEN ORIGINAL SIN #1 - Continuo a não gostar do filho do Wolverine, mas isto é um passo na direcção certa. Este crossover promete ser muito interessante.

Para a semana, transita o TWELVE #8.
Quanto a esta, a SURPRESA DA SEMANA é o GREEN LANTERN #35. A série nunca foi má, mas soava a esticada já há tanto tempo, que nunca pensei que o capitulo final fosse a melhor parte. E esteve mesmo quase a ser o MELHOR DA SEMANA, também, mas esse título vai para o ACTION COMICS #870. Não me entendam mal, tenho as minhas duvidas sobre o twist final, e acho que realmente esta história está aqui mais para possibilitar a história seguinte. Mas em si mesma, a história do "novo" Brainiac foi um épico de acção digno do nome da série, e provando novamente que os fãs do Super-Homem têm imensas de razões para estarem satisfeitos, porque em raras épocas o personagem foi tão incrivel e regularmente bem tratado.
E pronto. Veremos se a semana que vem é melhor. Até lá!
saí­do da mente de Luís F. Alves às 6:41 da tarde
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quinta-feira, outubro 09, 2008
Embora o nome do blog refira apenas comics, falamos de banda desenhada em geral, abrangendo assim também a BD que vem de outros países que não os EUA, incluindo o Japão. Depois de uma ausência prolongada daqui do blog, vou participar falando de um manga que acabei de ler há uns meses atrás.


Death Note é um manga escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata, cuja história começa quando um Shinigami - um deus da morte - está aborrecido e resolve enviar para o mundo dos humanos a sua Death Note. A Death note é um caderno que os Shinigami usam para matar pessoas, anotando o nome delas e podendo descrever também a forma pela qual a pessoa morrerá. A ideia deste Shinigami chamado Ryuk, é que um humano a apanhe e passe a usá-la da mesma forma que os deuses da Morte, tudo isto podendo ele observar o que se passa e até interagir com o novo dono da Death Note, que o conseguirá ver (os Shinigami são invisíveis para os humanos a não ser par os que tenham tocado a Death Note que lhe corresponde).

Vou ser um pouco vaga nas minhas descrições, pelo menos não dando informações que não se saibam logo no início da narrativa. O humano que apanha a Death Note, Light Yagami, começa a usá-la apra matar criminosos e as autoridades começam a desconfiar de que há uma pessoa responsável pelas mortes supostamente aleatórias de criminosos. É aqui que entra outra personagem essencial da história, cujo nome é L que é o melhor detective do mundo. L e as autoridades começam a investigar quem poderá ser Kira, o nome que as pessoas passaram a dar à entidade responsável pelas mortes e a história anda a volta desta investigação, que dá pano para mangas, pois tanto Light como L são extremamente inteligentes.

A acção decorre ao longo de 108 capítulos, que na edição dos EUA foram divididos por doze volumes, para além disto foi feito um capítulo one-shot extra este ano que se passa depois da história mostrada nos doze volumes ter terminado. Este manga teve êxito suficiente para já terem sido feitos dois filmes live-action, bem como um anime baseados naquele universo.

Recomenda-se.

links: wikipedia
saí­do da mente de Raquel às 10:14 da manhã
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quarta-feira, outubro 08, 2008
Uma crónica semanal assinada por dois tipos que gostam de comics

Jorge: FanFic (ficção criada por fãs) é algo que escapa muito da minha esfera pessoal:

- Sei o que é;
- Nunca escrevi;
- Nem sei se já li...

A ideia que tenho é que a base é pegarmos num conteúdo já criado que gostamos e fazemos algo de novo sobre isso.
Apresenta-me lá esse mundo, sr. Luís.

Luís: Acho que não sou a pessoa indicada para falar desse mundo. Tal como tu, sei o que é, nunca li, e com uma ou duas excepções que acho que vou mencionar mais adiante, nunca escrevi.
Mas o conceito fascina-me.
Não é tanto a necessidade de escrever fanfic. Isso eu percebo. Há dois factores que levam à escrita de fanfic. Um deles é um fascínio tão grande pela história, personagens, universo, ou seja lá o que for que serve de "inspiração", que simplesmente se quer contribuir com algo mais pessoal, para criar uma proximidade maior. Para, de certa forma, devolver à história (ou seja o que for) o que ela nos deu. Isto eu percebi nos bons e velhos tempos da Scoobies Team, em que perdíamos horas a fio a traduzir as legendas em inglês dos DVD do Joss Whedon para português, só porque sim. Ostensivamente, era para aumentar os fãs dessas séries cá no burgo, mas no fundo, acho que o que nos movia era uma necessidade de fazer parte do processo criativo de algo que admirávamos. Claro que no fundo, a legendagem não é assim tão criativa, mas acreditem, às vezes parecia. E na altura, era o melhor que eu podia fazer.
E sim, sei que isso não é fanfic, mas é próximo, e penso que o impulso é o mesmo.
Outro impulso, o tal outro factor, é realmente criativo. Acontece quando se tem uma ideia para uma história que não nos sai da cabeça, e só pode ser feita num universo em particular.
Isso aconteceu-me recentemente.
Como fã de comics, e alguém com alguma tendência criativa, é óbvio que já tive várias vezes ideias para os personagens e universos que leio, mas não costumo ter problemas em transferi-las para outros projectos, ou simplesmente arquivá-las e esquecê-las.
Até que me veio uma ideia para um filme do Doctor Who.
Epá, a porcaria da ideia não me largava. Por mais que eu a tentasse tirar da cabeça, ela recusava-se a sair, e quanto mais eu tentava, mais elementos da história me iam surgindo. Ainda tentei aproveitar a ideia para outra coisa qualquer, ou criar uma história de raiz. Mas não, nada funcionava.
Só tive alguma paz quando escrevi um outline de 3 páginas a descrever o filme todo. Foi o mais próximo que cheguei de escrever fanfic.
Claro que isto só dá uma explicação para a parte de escrever fanfic. Que é a parte que eu compreendo. Mas e a parte de ler? Quem é que a lê? E porquê? Que leva alguém a ler histórias dos seus personagens favoritos que não só estão longe de serem oficiais, como na maior parte das vezes (pelo que me dizem), até costumam estar mal escritas? Especialmente hoje em dia, em que tudo é um franchise e há sempre toneladas de material oficial seja do que for?
Alguma ideia?

Jorge: Fanfic pode ser um óptimo exercício literário, apenas para nos obrigar a desenvolver uma ideia num universo já estabelecido. Não são necessárias introduções, podemos focar na história que queremos contar. Parece mais interessante escrever do que ler.
Durante o tempo que andamos aqui a trocar mails, lembrei-me que já escrevi uma história do Homem-Aranha, logo já fiz fanfic (ao contrário do que escrevi inicialmente). Peguei nos elementos que mais gosto da personagem e escrevi algo à minha maneira. Gostei do resultado, mas não me senti muito orgulhoso, afinal trabalhei com personagens estabelecidas; serviu para treinar a escrita, não é material para publicar.
Uma cena que gostei de escrever foi uma discussão entre dois putos, cada um a dizer quem é que era o herói mais forte do Universo Marvel. Um berrava Hulk, outro respondia com "Thor!"
Criar Universos é muito mais interessante para os meus olhos e não me vejo a ler fanfic com regularidade.
Escreveste um outline de um filme do Doctor Who, óptimo. Quem sabe se não te vai inspirar num trabalho teu ou mesmo conseguires emprego como argumentista do Doctor Who (era bom...)? Perda de tempo não foi de certeza.

Luís: É ALTAMENTE improvável que eu venha a ser argumentista do Doctor Who. É mais provável que eu consiga usar elementos da história noutro lado, mas mesmo isso é dificil. Acredita, eu já tentei.
Perda de tempo realmente não foi. Gostei do resultado, e tirou-me aquela ideia maluca da cabeça. Só por isso, valeu a pena.
É interessante, no entanto, dizeres que achas que não ficaste muito satisfeito com o resultado da tua fanfic porque foi com personagens estabelecidos, e que o gozo está em criar universos.
Isso leva-nos a outro assunto, nomeadamente ao debate Kirkman vs. Bendis, não te parece?
Mas se calhar é melhor deixarmos isso para a semana...

Jorge: Sim, deixemos para a próxima semana esse tema (raio do Bendis já viu o nome dele outra vez neste blog).
saí­do da mente de Luís F. Alves às 11:35 da manhã
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segunda-feira, outubro 06, 2008
Mais uma vez, o meu pedido de desculpas por não ter cumprido este meu compromisso na semana passada, mas a vida meteu-se no caminho. Espero que compreendam. E espero também que ainda queiram a minha opinião sobre os comics da semana passada, porque ela vem já a seguir:

SUPERMAN #680 - É curioso que este seja o melhor comic do James Robinson nesta série até ao momento, porque é essencialmente um número dedicado à parte do mito do Superman que menos me agrada: o cão. Mas o certo é que o Krypto brilha aqui, e a história também.

SUPERMAN/BATMAN #52 - Fraco. A primeira parte desta história foi verdadeiramente hilariante, mas esta não tem nem um décimo da piada. Pena.

TEEN TITANS #63 - Parece que começa aqui o reconstruir da equipa. Ainda bem, que já estava um bocado farto de ver os Titans a serem progressivamente menos. Esperemos que isso melhore a série. Para já, este é um número razoavelmente interessante, dedicado à Bombshell, personagem por quem eu não dava um tostão, mas que aqui revela algum potencial. A ver vamos.

YOUNGBLOOD #5 - Acho que vou desistir disto. Não é que seja mau, não é. Mas é pior: é banal, pelo menos para mim. Não me dá gozo nenhum, e como tal, não sei quantos mais números lerei.

CAPTAIN AMERICA #42 - E eis que a história que parecia nunca mais acabar, acaba. E em grande estilo. Excelente trabalho, de todos os envolvidos.

DAREDEVIL #111 - Mais um bom comic do Ed Brubaker, e finalmente algo mais... Animado. O Daredevil continua a ter os seus demónios pessoais, claro, e neste número ainda ganha mais um, mas a coisa começa a ter uma intriga baseada em algo diferente de torturar o protagonista, e isso é bom. Eu estava a torçer por que a reunião como Greg Rucka desse ímpeto a esta série, e quer-me parecer que deu.

DEADPOOL #2 - Divertido. Bastante. Nem sei que mais dizer sobre isto, tirando que gostei.

FANTASTIC FOUR #560 - Já disto, não gostei. É das coisas mais fracas que me lembro de ler do Mark Millar, e é a arte mais fraca do Bryan Hitch. Não sei o que se passou aqui, mas os FF nas mãos desta equipa criativa são, até ver, um falhanço criativo.

HULK #6 - Esta série, por oposição, é um sucesso criativo. É exactamente aquilo que os autores queriam que fosse. Infelizmente, é mau. Muito mau. Mesmo o lado de guilty pleasure disto começa a desaparecer. Fica o mistério, assente em personagens a agir de forma completamente incoerente com as suas personalidades estabelecidas, e consequentemente, pouco ou nada interessante.

MARVEL 1985 #5 (de 6) - Em quatro números, isto poderia ter sido muito bom. Em seis, está demasiado esticado para ter a qualidade que merece. A um número do final, eu vejo-me ansioso por que termine, mas pelas razões erradas.

NEW AVENGERS #45 - Fraco. Eu já não gostei do House Of M da primeira vez, e o crossover com a Secret Invasion não ajuda rigorosamente nada a nenhuma das histórias.

ULTIMATE SPIDER-MAN #126 - Escolha interessante, apresentar parte da resolução offscreen. Normalmente, seria algo a que eu me oporia, mas uma vez que é perfeitamente coerente com o ponto de vista escolhido para a história, é aceitável. Esta série continua a ser o que o Bendis faz melhor.

ULTIMATES 3 #5 (de 5) - Não tem ponta por onde se lhe pegue. E mesmo que lhe peguem, tenham cuidado para a gosma não se vos agarrar aos dedos. Sim, isto é assim tão mau.

WOLVERINE ORIGINS #28 - Perspectiva interessante sobre uma história já bem conhecida. Isto podia estragar uma história importantíssima para os fãs dos X-Men, mas em vez disso, enriquece-a. Jogada arriscada, mas ganha.

X-FORCE #7 - Uma pausa entre tempestades, com momentos de interesse sobre as cicatrizes, físicas ou não, criadas pela história anterior. É o número menos sanguinário até ao momento, mas não é por isso que deixa de ser bom. Muito pelo contrário.

ZORRO #7 - A origem do Zorro está a durar mais do que eu esperava, e se calhar podia ser menor. Mas continua incrivelmente bem contada, e consequentemente, o meu interesse mantém-se.

A SUPRESA DA SEMANA (PASSADA) é claramente o SUPERMAN #680. Bem melhor do que pensei que uma história sobre o Krypto pudesse ser. Quanto ao MELHOR DA SEMANA (PASSADA), é o DAREDEVIL #111. Não sendo extraordinário, empurra a série numa direcção em que já devia ir há bastante tempo, e apresenta uma vilã que tinha tudo para ser ridícula, mas que parece relativamente interessante.
E com isto, passamos às leituras desta semana:

BATMAN #680 – A ser esta a verdadeira identidade do Black Glove, é algo anticlimáctico. Por outro lado, considerando as alternativas, não sei se não será preferível assim. Não é o capítulo mais excitante nem delirante desta história, mas é um capitulo importante. Pena não ser melhor.

NIGHTWING #149 - Não é mau. E é uma excelente ilustração de quão demente o Two-Face pode ser. Mas honestamente, os capitulos anteriores agradaram-me mais.

SUPERGIRL #34 - Mais um comic que simplesmente não é mau. Como recomeço para a Supergirl, parece-me interessante. Mas ela já teve tantos recomeços. Será que é desta que isso leverá a algo interessante?

TERROR TITANS #1 (de 6) - Lê-se bem, mas já não gostei muito do conceito central na série dos Teen Titans, e isto não fez nada para que me agrade mais. Mas pronto, pelo menos a história foca-se na minha Titan favorita.

CABLE #7 - Bom, se é para a criança eventualmente ser crescida, pelo menos estão a fazê-lo de forma interessante. E o plano do Bishop intriga-me. Veremos no que isto dá.

PUNISHER WAR JOURNAL #24 - A esta altura do campeonato, já nem sei o que dizer desta série. Ocasionalmente interessante, ocasionalmente fraca, e este número alterna entre as duas coisas.

DOKTOR SLEEPLESS #9 – Um novo capítulo nesta série, e isso nota-se. É um autêntico novo começo, com uma nova personagem a entrar na história, e a consequente nova perspectiva sobre tudo o que se passou. Interessante, mas ainda está no começo. Outra vez.

NO HERO #1 – É o segundo comic do Warren Ellis esta semana, e é das coisas menos interessantes que me lembro de ler dele. Sou fã assumido, mas acho que está na altura dele começar a renovar-se, de alguma maneira. Isto soa demasiado igual ao que ele costuma fazer. Só que pior.

THE BOYS #23 - Parece que o "ataque" desta vez está direccionado aos X-Men. Veremos como corre...

Semana fraca, tanto em termos de quantidade como de qualidade. Surpresas, não tive nenhumas. Quanto ao que me deu mais gozo ler, e portanto, o MELHOR DA SEMANA, é o DOKTOR SLEEPLESS. Mas é mais por fraca concorrência que por mérito próprio.
Mais uma vez, pessoal, desculpem o atraso. E até à próxima!
saí­do da mente de Luís F. Alves às 12:32 da manhã
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quarta-feira, outubro 01, 2008
Uma crónica semanal assinada por dois tipos que gostam de comics

Jorge: Esta é uma semana em que estou cheio de trabalho e a pressão dos prazos a cumprir está a ocupar um pouco a minha cabeça. Sempre que consegui algum tempo livre, andei a dar uma vista de olhos na minha colecção de comics. Em cada vez que o fiz, fiquei com uma vontade desgraçada de reler tudo. Voltar a encontrar frases e imagens que me marcaram. É das coisas que mais me orgulho em minha casa, a minha colecção de comics. Repara que quando falo de colecção não estou a dizer que ando à caça de edições especiais com capas raras, refiro-me a um conjunto de comics com que tenho crescido e pelos quais tenho uma grande afeição.

Confesso que sou daqueles tipos que gosta de ter os comics impecáveis e, principalmente, quando leio comics emprestados quase que viro a página com uma pinça. Detesto pessoal que vinca os comics para os ler e é por algumas más experiências que empresto pouco os meus comics (só a alguns escolhidos).

Julgo ter começado a ler Bd's da Walt Disney, grande viciado nas histórias do Tio Patinhas conheci os comics Marvel aos 6 anos e pouco depois experimentei a dc. A minha colecção tem trades de todo o género, como por exemplo "Sin City", "Bone", "Y-the Last Man", "Promethea", "Preacher", "Sandman", "the Escapists", "52", "Kraven's Last Hunt", "Moonshadow" entre muitos outros.

Espero no futuro aumentar a minha colecção.

Luís: Já somos dois. Quer dizer, eu estou em fase de rescaldo de um mês de trabalho infernal, mas agora na recta final é que os meus projectos paralelos se ressentem. Daí ter a coluna das minhas mini-criticas atrasada. E suspeito que esta edição do Blá Blá Blá vai ser mais curta do que é costume...
A minha colecção também é importantíssima para mim. Por acaso, não recorri a ela para descomprimir na fase complicada do meu trabalho, mas assim que essa fase começou a passar, a primeira coisa que fiz foi ir buscar material para reler, e metê-lo na pasta.
Eu não sou de ter vontade de reler tudo. Nem posso. Mesmo ainda tendo cerca de 1400 comics para vender (a preços especiais, caros leitores!!! É comprar, é comprar!!!), a colecção que me resta é grande demais para isso, a meu ver. Tenho umas boas centenas. A maior parte são singles, embora quisesse comprar em paperback ou hardcover todo o material que estou a vender em singles, mas como não o tenho vendido, não há orçamento para comprar a outra versão.
O que tenho vontade de ler frequentemente, no entanto, são sequências ou séries inteiras. Já reli várias vezes todo o Flash do Mark Waid, o Hulk do Peter David... Neste momento tenho o All-Star Superman para reler... Coisas assim.
Também sou do estilo de manter tudo como novo, por acaso. Como tu bem sabes, aliás. Acho que até vou mais longe do que tu. Sou daqueles que tem os comics todos em capas de plástico, com o cartãozinho para manter tudo direito.
Ás vezes acho-me parecido com o tipo do High Fidelity, mas com comics em vez de vinil.
Mas é curioso. Que é que nos liga tanto a isto? Não digo ao meio dos comics, à leitura. Eu pergunto é porquê esta nossa dedicação quase religiosa ao objecto em si, ao formato, esta mania de querer preservar os nossos comics como novos, quando provavelmente não temos esse cuidado com outras coisas de que gostamos quase tanto?
Mero coleccionismo? Tendência subconsciente de querer preservar recordações? Outra coisa qualquer?

Jorge: Gosto de ver as páginas bem tratadas para aqueles desenhos continuarem a estar no seu melhor, mas eu também sou assim com os livros que não são banda desenhada. A regra é: gosto de ter o material em ordem (será que isto vai soar bem). Qual é a piada de comprar algo para estragar, amachucar, sujar ou vincar? Mesmo assim não gosto nada disso de manter nos plásticos com os cartões, quando me emprestaste o 52 foi um inferno abrir cada um e voltar a colocar no saquinho (e consegui devolver-te tudo intacto até com o raio dos cartões :P).

Se parar para pensar com rigor, eu não sou um coleccionador de BD, sou sim um leitor de BD.

Paperback e Hardcovers são mais fáceis de manter organizadas na estante. :)

Eu tenho dificuldade em vender comics, normalmente o que faço é oferecer aqueles comics que já não têm espaço na minha colecção (e a minha também tem muitos comics e mesmo assim gostava de os reler todos). Ofereço a quem sei que vai apreciar e assim continuo a saber que os comics continuam a ser bem tratados (que bonito!).

Tenho curiosidade em saber como é o estado do material na Bedeteca de Lisboa, será que também usam os plásticos? Já lá foste? Eu fui uma vez, no final dos anos 90, mas não me lembro de nada. O que é curioso, aquilo devia ser uma Meca para mim e nunca mais me preocupei em lá voltar.

Luís: Sabes que eu NUNCA fui à bedeteca? Nem sei onde é! Temos que lá ir um dia destes. Mas duvido que tenham esses cuidados todos.
E não penses que o que vendo é de ânimo leve. Custa-me imenso desfazer-me de tudo aquilo, que me demorou tanto tempo para juntar, e me deu tanto prazer. Mas tenho mesmo que me desfazer deles, não tenho casa para isso. E entre dá-los a pessoal (já tenho dado alguns, ocasionalmente, mas pronto), e vendê-los para comprar os paperbacks correspondentes, a segunda hipótese parece-me melhor. Em teoria.
E já agora: mesmo os paperbacks e o hardcovers, eu tenho nas capas de plástico.
Também me considero, acima de tudo, um leitor de BD. Mas um leitor que colecciona.
Não sei, acho que em resposta à minha própria pergunta, quero manter tudo intacto porque me dá mais prazer ler tudo como se fosse novo. A experiência sensorial beneficia com isso. Já experimentei ler comics daqueles que o pessoal enrolou e meteu no bolso (juro que não percebo essa gente), e não foi agradável.
Ainda não perdi a esperança de ter uma autêntica biblioteca de comics. Uma sala só com estantes cheias de hardcovers e paperbacks, e armários com caixas de singles, e no canto, uma cadeira confortável, e um leitor de cds com musica relaxante.
Dispenso, no entanto, o roupão e o cachimbo que por alguma razão insistem em intrometer-se na minha fantasia...

Jorge: Abri o site da Bedeteca e vi o anúncio ao salão lisboa de bd de 2005 Não sei o que isto significa...
Já vi que além de frango e maratona de animação, a ver se em breve, vamos ter também a visita à bedeteca e a construção de uma bedeteca para putos que não conhecem bd.

Luís: Sim, mas vamos por partes. O frango afigura-se-me mais urgente...

Jorge: A esta hora o blogue podia chamar-se "O outro lado dos Frangos com batatinha frita"...

Luís: Poder podia, mas dava trabalho mudar o cabeçalho.

Jorge: LOL

(E realmente fomos almoçar... Não foi frango.)

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saí­do da mente de Jorge às 10:34 da manhã
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